Arterial stiffness and leisure-time physical activity in community health workers: a cross-sectional study
Rigidez arterial e atividade física no lazer em agentes comunitárias de saúde: um estudo transversal
Rev. bras. ativ. fís. saúde; 29 (), 2024
Publication year: 2024
The high prevalences of non-communicable chronic diseases have been increasing in the population, including healthcare professionals, therefore, the association between leisure-time physical activity (LTPA) and arterial stiffness (AS) was evaluated through a cross-sectional study conducted with female community health workers (CHWs) from Vitória, Espírito Santo. LTPA was assessed using the international physical activity questionnaire, and AS was measured by carotid-femoral pulse wave velocity (cfPWV ). Participants were considered active if they engaged in at least 150 minutes per week of moderate LTPA, 150 minutes per week of combined moderate and vigorous LTPA, or 75 minutes per week of vigorous LTPA. Elevated AS was classified using a cut-off point of cfPWV ≥ the 90th percentile, stratified by sex and age group for a healthy population. Statistical tests were performed to compare proportions and means, with a p-value of <0.05 considered significant. A total of 221 CHWs (mean age 47.6 ± 8.6 years) were evaluated. Physical inactivity and elevated AS were observed in approximately 78% and 23% of the participants, respectively. A higher percentage of elevated AS was observed among CHWs who did not meet the LTPA recommendations (22.0%) compared to those who were physically active (6.0%) (p<0.001). Lower mean LTPA (15.6 ± 47.7 minutes per week) was observed among CHWs with elevated AS (p = 0.020). Physical inactivity is associated with elevated arterial stiffness. It is suggested that the promotion of LTPA be encouraged among professionals working on the front line of the Unified Health System, even if they perform work-related physical activities.
As prevalências de doenças crônicas não transmissíveis vêm crescendo na população, incluindo em profissio-nais da saúde, portanto, avaliou-se a ocorrência de rigidez arterial (RA) elevada segundo atividade física no lazer (AFL) através de estudo transversal realizado com agentes comunitárias de saúde (ACS) do sexo feminino de Vitória, Espírito Santo. A AFL foi avaliada pela versão longa do International Physical Ac-tivity Questionnaire e a RA foi mensurada pela Velocidade de Onda de Pulso carotídeo-femoral ( VOPc-f ). As participantes foram consideradas ativas quando praticavam pelo menos 150 minutos/semana de AFL moderada ou 150 minutos/semana da soma da AFL moderada e vigorosa ou 75 minutos/semana de AFL vigorosa. Para a classificação da RA elevada foi utilizado o ponto de corte que considera valor de VOPc-f ≥ ao percentil 90 estratificado por sexo e faixa etária para população saudável. Foram executados testes estatísticos para comparação de proporções e médias. Um valor de p<0,05 foi considerado significativo. Foram avaliadas 221 ACS (média de idade 47,6 ± 8,6 anos). Observou-se inatividade física no lazer e RA elevada em cerca de 78% e 23% das participantes, respectivamente. Foi evidenciado maior percentual de RA elevada entre as ACS que não atingiram a recomendação de AFL (22,0%) em comparação às ativas fisicamente (6,0%) (p<0,001). Menores médias de AFL (15,6 ± 47,7) foram observadas entre as ACS com RA elevada (p = 0,020). Conclui-se que a ocorrência de RA elevada foi maior entre as ACS inativas no lazer. Sugere-se que a promoção de AFL seja estimulada entre os profissionais que trabalham na linha de frente do Sistema Único de Saúde, ainda que realizem atividades físicas relacionadas ao trabalho.