Distúrbios Comun. (Online); 36 (2), 2024
Publication year: 2024
Introdução:
considera-se importante que fonoaudiólogos apresentem suas vozes como modelo ao realizar uma intervenção fonoaudiológica. Objetivo:
conhecer a autoavaliação da voz e sintomas vocais de um grupo de acadêmicos de fonoaudiologia relacionando os achados ao diagrama de desvio fonatório. Método:
estudo do tipo analítico, observacional, com 88 estudantes de Fonoaudiologia de uma mesma faculdade, 82 mulheres e seis homens, média de idade de 21,9 anos, sem diagnóstico de disfonia, autorreferidos saudáveis. Foram registrados e comparados dados relativos à autoavaliação da voz e de sintomas vocais, utilizando-se a Escala de Sintomas Vocais. Numa segunda etapa os estudantes foram convidados a realizar uma análise acústica de suas vozes e os que aceitaram (63,6%) procederam com a coleta das amostras de voz, programa VoxMetria® – CTS. Para tratamento dos dados foram utilizados Teste T – student e Matriz de Correlações construída com os resultados do Teste T- student (nível de confiança de 95%, alpha 5%). Resultados:
a Escala de Sintomas Vocais revelou 44,31% dos participantes com escores brutos igual ou superior a 16 pontos, indicando risco vocal, com maior comprometimento do domínio físico. Alunos do último ano obtiveram escores mais elevados, com predomínio de secreção e pigarro na garganta. Houve correlação positiva entre fumar (7,95%) e aumento da nota final. A análise acústica revelou 40% das vozes com diagrama de desvio fonatório fora do quadrante de vozes normais, irregularidade da voz, jitter e shimmer alterados. Conclusão:
a combinação dos dois instrumentos utilizados para conhecimento de risco de disfonia em estudantes de Fonoaudiologia mostra-se relevante e reforça a importância de programas de prevenção de saúde vocal também em futuros fonoaudiólogos. (AU)
Introduction:
speech therapists must present their voices as a model for a speech therapy intervention. Objective:
to understand the voice self-assessment and vocal symptoms of a group of speech therapy students, relating the findings to the phonatory deviation diagram. Method:
an analytical observational study was conducted with 88 speech therapy students from the same college, consisting of 82 women and 6 men, averaging 21.9 years old, who reported no diagnosis of dysphonia, and self-reported as healthy. Data relating to voice self-assessment and vocal symptoms were recorded and compared, using the Vocal Symptoms Scale (VoiSS). In the second stage, students were invited to perform an acoustic analysis of their voices and those who accepted (63.6%) proceeded with the collection of voice samples, using the VoxMetria® – CTS program. To process the data, the T-student Test and Correlation Matrix constructed with the results of the T-student Test (confidence level of 95%, alpha 5%) were used. Results:
The Vocal Symptoms Scale (student T-test) revealed 44.31% of participants with raw scores equal to or greater than 16 points, indicating vocal risk and greater impairment of the physical domain. Final year students obtained higher scores, with a predominance of secretion and throat clearing. There was a positive correlation between smoking (7.95%) and an increase in the final grade. The acoustic analysis revealed 40% of the voices with a phonatory deviation diagram outside the quadrant of normal voices, voice irregularity, altered jitter, and shimmer. Conclusion:
The combination of the two instruments used to understand the risk of dysphonia in speech therapy students is relevant and reinforces the importance of vocal health prevention programs for future speech therapists. (AU)
Introducción:
los fonoaudiologos deben presentar su voz como modelo para realizar una intervención logopédica. Objetivo:
comprender la autoevaluación vocal y los síntomas vocales de un grupo de estudiantes de fonoaudiología, relacionando los hallazgos con el diagrama de desviación fonatoria. Método:
se realizó un estudio observacional analítico, observacional, con 88 estudiantes de fonoaudiología de la misma facultad, conformados por 82 mujeres y 6 hombres, com edad promedio de 21,9 años, quienes no refirieron diagnóstico de disfonia y se autorefiriron como sanos. Los datos relacionados con la autoevaluación de la voz y los síntomas vocales se registraron y compararon mediante la Escala de Síntomas Vocales. En la segunda etapa, los estudiantes fueron invitados a realizar un análisis acústico de sus voces y los que aceptaron (63,6%) procedieron a la recolección de muestras de voz, utilizando el programa VoxMetria® – CTS. Para procesar los datos se utilizó la Prueba T de Student y la Matriz de Correlación, construida con los resultados de la Prueba T de Student (nivel de confianza del 95%, alfa 5%). Resultados:
La Escala de Síntomas Vocales (prueba T de Student) reveló puntuaciones brutas iguales o superiores a 16 puntos (44,31%), lo que indica riesgo vocal y mayor afectación del dominio físico. Los estudiantes de último año obtuvieron puntuaciones más altas, con predominio de secreción y carraspeo. Hubo correlación positiva entre fumar (7,95%) y aumento en la nota final. El análisis acústico reveló voces presentando diagrama de desviación fonatoria fuera del cuadrante de normaliadad (40%), irregularidad de la voz, jitter y shimmer alterados. Conclusión:
La combinación de los dos instrumentos utilizados para comprender el riesgo de disfonía en estudiantes de fonoaudiologia es relevante y refuerza la importancia de los programas de prevención de la salud vocal para futuros fonoaudiologos. (AU)