Geriatr Gerontol Aging; 18 (), 2024
Publication year: 2024
Objective:
To examine the correlation between the Brazilian Active Aging Index (AAI-Brazil)
and the Human Development Index (HDI) at both national and regional levels.
Methods:
Based on the original AAI developed by the United Nations Economic Commission
for Europe in response to the World Health Organization’s program to promote more active
and healthy aging, we calculated the total and domain-specific (AAI-independence, AAIemployment, AAI-capacity, and AAI-participation) scores of the AAI-Brazil for Brazil and
its regions. Data were obtained from the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil)
and analyzed in relation to the overall HDI and its indicators (HDI-education, HDI-income,
and HDI-longevity) using linear regression. Statistical significance was set at p < 0.05.
Results:
The overall AAI-Brazil score was 34%, with domain-specific scores of 57% for
independence, 39% for employment, 14% for capacity 14%, and 9% participation. The CentralWest region had the highest score (36%), followed by the South and Southeast (both 35%).
The North and Northeast regions had the lowest overall scores (34% and 32%, respectively),
as well as the lowest scores across all domains. A positive and significant relationship was
found between the AAI-Brazil and total HDI (p = 0.029), HDI-education (p = 0.011), and
HDI-income (p = 0.035); as well as between AAI-capacity and total HDI (p = 0.004), HDIeducation (p = 0.016), HDI-income (p = 0.008), and HDI-longevity (p = 0.003).
Conclusion:
Regions with higher AAI-Brazil scores were associated with higher HDI levels.
This finding suggests that human development disparities affect the healthy and active aging
of the Brazilian population.
(AU)
Objetivos:
Relacionar o Índice de Envelhecimento Ativo no Brasil (IEABrasil) total e por
módulos, do país e das suas regiões com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Metodologia:
A partir do Active Ageing Index que foi desenvolvido pela Comissão Econômica
das Nações Unidas para a Europa em resposta ao programa da Organização Mundial da
Saúde que visa estimular um envelhecimento mais ativo e saudável, foi calculado o IEABrasil
total e por módulos (Independência, Emprego, Capacidade e Participação) para o país e cada
região. Foram utilizados os dados do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos do Brasil, e
relacionados com o IDH (total, educação, renda e longevidade), através da Regressão Linear,
assumindo p<0,05 como estatisticamente significativo.
Resultados:
Obteve-se IEABrasil total 34%, IEA-Independência 57%, IEA-Emprego 39%,
IEA-Capacidade 14% e IEA-Participação 9%. A Região Centro-Oeste pontuou 36%, seguida
pelas Regiões Sul e Sudeste, ambas com 35%, e as Regiões Norte e Nordeste ficaram com 34%
e 32%, respectivamente. As Regiões Norte e Nordeste também apresentaram piores índices
em todos os módulos. Na análise do IEABrasil de cada região com o IDH correspondentes,
identificamos relação positiva e significativa entre IEABrasil e IDH total (p=0,029), IDH
educação (p=0,011) e IDH renda (p=0,035); IEA-Capacidade com IDH total (p=0,004), IDH
educação (p=0,016), IDH renda (p=0,008) e IDH longevidade (p=0,003).
Conclusão:
As regiões com índices mais elevados de IEABrasil apresentaram maiores níveis
de IDH. Os resultados do IEABrasil sugeriram que as desigualdades de desenvolvimento
humano afetam o envelhecimento ativo dos brasileiros.
(AU)