Salud mil; 43 (2), 2024
Publication year: 2024
Introducción:
la rotura de ligamento cruzado anterior es una lesión prevalente, afectando principalmente a individuos jóvenes y físicamente activos. Dicha lesión se caracteriza por generar inestabilidad articular de rodilla, conduciendo a una declinación en la actividad física y escala de calidad de vida relacionada a la rodilla. La reconstrucción quirúrgica es comúnmente considerada como tratamiento de elección, en especial para aquellos que desean retornar a realizar deporte. Pero existe el camino conservador mediante distintos protocolos de rehabilitación.
Objetivo:
valorar la evidencia científica disponible sobre protocolos de tratamiento conservador en la rotura del ligamento cruzado anterior en población adulta y su eficacia en el retorno a la actividad física, mejoría en la calidad de vida y desestimación de la intervención quirúrgica.
Materiales y Métodos:
se realizó una búsqueda bibliográfica sistematizada en las bases de datos: MEDLINE/PubMed, LILACS, Scielo, ResearchGate y Google Scholar. El intervalo de tiempo considerado fue desde 2010 a la fecha. Se obtuvieron de la búsqueda 177 resultados, utilizando 28 para este artículo y de acuerdo a los criterios de inclusión y exclusión se seleccionaron 9 artículos para analizar.
Resultados:
se destaca la variabilidad en el nivel de evidencia de los artículos analizados, 3 de nivel I, 2 de nivel II, 3 de nivel III y 1 de nivel IV. La eficacia en el retorno a la actividad física fue mayor al 70% (difiriendo el nivel de actividad física al retorno según el estudio) en comparación al nivel pre lesión. Distintas escalas de funcionalidad y calidad de vida relacionadas a la rodilla fueron utilizadas por los autores, mostrando mejoras en las puntuaciones al finalizar el tratamiento. La necesidad de intervención quirúrgica en aquellos que se implementó únicamente el tratamiento conservador fue del 13,76% del total, mientras que en aquellos que por protocolo se podía optar por la intervención quirúrgica fue del 36,68% del total.
Conclusión:
protocolos de tratamiento conservador basados en entrenamiento neuromuscular y fortalecimiento de miembros inferiores guiados representan una buena opción terapéutica para la mejoría en calidad de vida, retorno a la actividad física y desestimación de la intervención quirúrgica, en poblaciones adultas. El manejo conservador ante la rotura del ligamento cruzado anterior significa un menor coste sanitario efectivo.
Introduction:
Anterior cruciate ligament rupture is a prevalent injury, affecting mainly young and physically active individuals. This injury is characterized by knee joint instability, leading to a decline in physical activity and knee-related quality of life. Surgical reconstruction is commonly considered the treatment of choice, especially for those who wish to return to sport. However, there is a conservative approach through different rehabilitation protocols.
Objective:
To assess the available scientific evidence on conservative treatment protocols for anterior cruciate ligament rupture in the adult population and their efficacy in the return to physical activity, improvement in quality of life and discouragement of surgical intervention.
Materials and Methods:
A systematized bibliographic search was performed in the following databases: MEDLINE/PubMed, LILACS, Scielo, ResearchGate and Google Scholar. The time interval considered was from 2010 to date. 177 results were obtained from the search; using 28 for this article, and according to the inclusion and exclusion criteria, 9 articles were selected for analysis.
Results:
The variability in the level of evidence of the articles analyzed stands out, 3 of level I, 2 of level II, 3 of level III and 1 of level IV. The efficacy in the return to physical activity was greater than 70% (differing the level of physical activity at return according to the study) compared to the pre-injury level. Different scales of functionality and quality of life related to the knee were used by the authors, showing improvements in the scores at the end of the treatment. The need for surgical intervention in those who implemented only conservative treatment was 13.76% of the total, while in those who by protocol could opt for surgical intervention was 36.68% of the total.
Conclusion:
Conservative treatment protocols based on neuromuscular training and guided lower limb strengthening represent a good therapeutic option for improving quality of life, return to physical activity and discouraging surgical intervention in adult populations. Conservative management of anterior cruciate ligament rupture means lower effective health care costs.
Introdução:
A ruptura do ligamento cruzado anterior é uma lesão prevalente que afeta principalmente indivíduos jovens e fisicamente ativos. A lesão é caracterizada pela instabilidade da articulação do joelho, levando a uma diminuição da atividade física e da qualidade de vida relacionada ao joelho. A reconstrução cirúrgica é geralmente considerada o tratamento de escolha, especialmente para aqueles que desejam retornar ao esporte. No entanto, existe uma abordagem conservadora que utiliza diferentes protocolos de reabilitação.
Objetivo:
avaliar as evidências científicas disponíveis sobre os protocolos de tratamento conservador para a ruptura do ligamento cruzado anterior na população adulta e sua eficácia no retorno à atividade física, na melhoria da qualidade de vida e no desencorajamento da intervenção cirúrgica.
Materiais e Métodos:
foi realizada uma pesquisa bibliográfica sistematizada nos seguintes bancos de dados: MEDLINE/PubMed, LILACS, Scielo, ResearchGate e Google Scholar. O intervalo de tempo considerado foi de 2010 até a presente data. Foram obtidos 177 resultados da pesquisa, sendo 28 para este artigo, e, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, 9 artigos foram selecionados para análise.
Resultados:
destaca-se a variabilidade no nível de evidência dos artigos analisados: 3 de nível I, 2 de nível II, 3 de nível III e 1 de nível IV. A eficácia no retorno à atividade física foi superior a 70% (com o nível de atividade física no retorno diferindo de acordo com o estudo) em comparação com o nível pré-lesão. Diferentes escalas de funcionalidade e qualidade de vida relacionada ao joelho foram usadas pelos autores, mostrando melhorias nos escores ao final do tratamento. A necessidade de intervenção cirúrgica naqueles que implementaram apenas o tratamento conservador foi de 13,76% do total, enquanto naqueles que, por protocolo, puderam optar pela intervenção cirúrgica, foi de 36,68% do total.
Conclusão:
os protocolos de tratamento conservador baseados no treinamento neuromuscular e no fortalecimento guiado dos membros inferiores representam uma boa opção terapêutica para melhorar a qualidade de vida, o retorno à atividade física e desencorajar a intervenção cirúrgica em populações adultas. O tratamento conservador da ruptura do ligamento cruzado anterior significa menores custos efetivos de saúde.