Salud mil; 43 (2), 2024
Publication year: 2024
Introducción:
la Sensibilidad química múltiple, es una afección adquirida, crónica, caracterizada por síntomas recurrentes, de intensidad variada, que aparecen ante la exposición a niveles reducidos de diferentes químicos. El objetivo de esta reseña, es estudiarla y su relación con el trabajo.
Metodología:
se realizó una búsqueda bibliográfica utilizando como descriptores Sensibilidad Química Múltiple; Riesgos Laborales; Medicina del trabajo.
Resultados:
la estimación de la prevalencia de esa enfermedad es difícil, debido a la amplitud de su sintomatología y su etiología multifactorial. Las causas no son conocidas por lo que existen varias hipótesis epidemiológicas. Generalmente los síntomas aparecen luego de una exposición laboral o medioambiental a algún toxico, que, posteriormente se repiten ante exposiciones de menor intensidad al mismo u otro tóxico. Los síntomas afectan varios órganos y sistemas, variables en intensidad y en curso, con impactos a nivel orgánico, personal, social y laboral.
Discusión:
el diagnóstico se basa en criterios clínicos, síntomas referidos, y en la historia de la exposición. Como ayuda, existen cuestionarios que permiten identificar los agentes desencadenantes, cuantificar su gravedad, y repercusiones en la vida diaria. Se han aplicado a estos pacientes múltiples presuntos tratamientos, con poca o ninguna eficiencia. Los tratamientos mejor valorados en estas encuestas, fueron la creación de un ambiente libre de químicos, evitar los compuestos lesivos y la plegaria. Esta patología afecta seriamente la calidad de vida de quienes la padecen, siendo uno de los ámbitos más perjudicados, el laboral. Se deben reforzar las acciones preventivas en el trabajo, evitando la re exposición a los agentes desencadenantes. Desde los Servicios de Prevención de Riesgos Laborales se deben estimar y controlar los riesgos y valorar la necesidad de una incapacidad laboral, aunque, es fundamental el reintegro a su vida familiar, social y laboral cuando los síntomas mejoren lo suficiente.
Introduction:
Multiple chemical sensitivity is an acquired, chronic condition, characterized by recurrent symptoms of varying intensity, which appear after exposure to low levels of different chemicals. The objective of this review is to study it and its relationship with work. Methodology:
A bibliographic search was carried out using the descriptors Multiple Chemical Sensitivity; Occupational Hazards; Occupational Medicine. Results:
The estimation of the prevalence of this disease is difficult, due to the extent of its symptoms and its multifactorial etiology. The causes are not known, so there are several epidemiological hypotheses. Generally, symptoms appear after occupational or environmental exposure to a toxicant, which are subsequently repeated after lower intensity exposures to the same or another toxicant. Symptoms affect various organs and systems, varying in intensity and course, with impacts at the organic, personal, social and occupational levels. Discussion:
Diagnosis is based on clinical criteria, referred symptoms, and on the history of exposure. As an aid, questionnaires are available to identify the triggering agents, quantify their severity and repercussions on daily life. Multiple presumed treatments have been applied to these patients, with little or no efficiency. The best valued treatments in these surveys were the creation of a chemical-free environment, avoidance of harmful compounds and prayer. This pathology seriously affects the quality of life of those who suffer from it, and one of the most affected areas is work. Preventive actions should be reinforced at work, avoiding re-exposure to triggering agents. The Occupational Risk Prevention Services should evaluate and control the risks and assess the need for incapacity to work, although it is essential to reintegrate the patient's family, social and working life when the symptoms improve sufficiently.
Introdução:
A sensibilidade química múltipla é uma doença crônica adquirida, caracterizada por sintomas recorrentes de intensidade variável que aparecem após a exposição a baixos níveis de diferentes produtos químicos. O objetivo desta revisão é estudá-la e sua relação com o trabalho. Metodologia:
foi realizada uma pesquisa bibliográfica usando os descritores Multiple Chemical Sensitivity (sensibilidade química múltipla); Occupational Hazards (riscos ocupacionais); Occupational Medicine (medicina do trabalho).
Resultados:
é difícil estimar a prevalência dessa doença, devido à extensão de seus sintomas e à sua etiologia multifatorial. As causas não são conhecidas, portanto, há várias hipóteses epidemiológicas. Os sintomas geralmente aparecem após a exposição ocupacional ou ambiental a uma substância tóxica e reaparecem com uma exposição menos intensa à mesma substância ou a outra substância tóxica. Os sintomas afetam vários órgãos e sistemas, variando em intensidade e curso, com impactos nos níveis orgânico, pessoal, social e ocupacional. Discussão:
O diagnóstico é baseado em critérios clínicos, sintomas relatados e histórico de exposição. Como auxílio, há questionários disponíveis para identificar os agentes desencadeantes, quantificar sua gravidade e as repercussões na vida cotidiana. Vários tratamentos presumidos foram aplicados a esses pacientes, com pouca ou nenhuma eficácia. Os tratamentos mais bem avaliados nessas pesquisas foram a criação de um ambiente livre de produtos químicos, a prevenção de compostos nocivos e a oração. Essa patologia afeta seriamente a qualidade de vida das pessoas que a sofrem, e uma das áreas mais afetadas é o trabalho. As ações preventivas devem ser reforçadas no trabalho, evitando a reexposição aos agentes desencadeantes. Os Serviços de Prevenção de Riscos Ocupacionais devem avaliar e controlar os riscos e avaliar a necessidade de incapacidade para o trabalho, embora seja essencial reintegrar a vida familiar, social e profissional do paciente quando os sintomas melhorarem o suficiente.