Association of nutritional status with handgrip strength in patients with chronic kidney disease
Associação do estado nutricional com a força de preensão palmar em pacientes com doença renal crônica
Rev. Nutr. (Online); 37 (), 2024
Publication year: 2024
ABSTRACT Objective Evaluation of handgrip strength with indicators of nutritional status in chronic kidney disease patients. Methods This is a cross-sectional, descriptive study, with an analytical approach conducted at Hospital das Clínicas de Pernambuco, Recife, Brazil, between May and September 2022. Demographic, clinical, anthropometric and biochemical variables were evaluated. Individuals, males and females, were classified with low or high handgrip strength. The upper left or right limb was assessed, based on a national reference standard.
Results:
A total of 81 patients of both genders were included in the investigation. Their mean age was 54.69±16.03 years. According to the muscle mass index, 12.3% and 18.7% of adult and elderly patients were classified as malnourished respectively. Regarding handgrip strength (HGS), 92.4% of the participants were classified as low handgrip strength patients. These had a higher mean age (55.81±15.91), lower mean height (1.61±0.09) and reduced arm muscle circumference (23.48±4 .24), showing a statistical significance of p=0.025; 0.045 and 0.022 respectively. Conclusion It can be concluded that low handgrip strength is associated with patients' reduced muscle mass and older age, and it is suggested that handgrip strength can be used routinely in the clinical practice as a predictor of loss of lean mass in chronic kidney disease patients.
RESUMO Objetivo Avaliar a associação da força de preensão palmar com indicadores do estado nutricional em doentes renais crônicos. Métodos Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com abordagem analítica. Realizado entre maio e setembro de 2022, no Hospital das Clínicas de Pernambuco, Recife, Brasil. Foram avaliadas variáveis demográficas, clínicas, antropométricas e bioquímicas. Os indivíduos foram classificados como baixa ou alta força de preensão palmar, segundo o sexo e o membro superior avaliado, a partir de um padrão de referência nacional. Resultados Foram incluídos 81 pacientes de ambos os sexos, com uma média de idade entre 54,69±16,03 anos. Segundo o índice de massa muscular 12,3% e 18,7% dos pacientes adultos e idosos respectivamente estavam classificados como desnutridos. Quanto à força de preensão palmar, 92,4% dos pacientes foram classificados como baixa força. Os pacientes com baixa força de preensão palmar, tinham uma maior média de idade (55,81±15,91), menor média de altura (1,61±0,09) e circunferência muscular do braço reduzida (23,48±4,24), mostrando uma significância estatística de p=0,025; 0,045 e 0,022 respectivamente. Conclusão Pode-se concluir que a baixa força de preensão palmar está associada a massa muscular reduzida e a idade elevada dos pacientes e sugere-se que a força de preensão palmar possa ser utilizada de rotina na prática clínica como preditor de perda de massa magra em pacientes com doença renal crônica.