Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online); 43 (), 2025
Publication year: 2025
ABSTRACT Objective:
The aim of this study was to evaluate the functioning and associated factors in children and adolescents with osteogenesis imperfecta (OI). Methods:
This is a cross-sectional study conducted on 30 children and adolescents with OI. Medical records, use of bisphosphonates, socioeconomic status, handgrip strength, balance, joint hypermobility, ambulatory level, and the Pediatric Evaluation of Disability Inventory—Computer Adaptative Test (PEDI-CAT) scores were assessed. Data is presented as mean and standard deviation and Student's t-test or Mann-Whitney U test. Categorical data is presented as frequency and analyzed using Fisher's exact test. Within-group analyses were conducted using ANCOVA or Wilcoxon signed-rank test. Correlations used Kendall's Tau-b test. Results:
The participants involved in this study were 6-18 years old. The sample was separated into two groups according to disease severity. The moderate/severe OI group (n=10) presented a lower height and muscular strength than the mild group (n=20). Muscle weakness was observed in all participants with OI when compared with the normal population. No differences were observed between the groups in the PEDI-CAT scores except for the mobility domain. There were correlations between the PEDI-CAT mobility domain and the number of fractures, OI type, weight, and balance; there was also a correlation between the PEDI-CAT daily activities, mobility, responsibility, and social/cognitive domains. Conclusions:
The findings suggest that children with moderate/severe forms of OI can achieve the same function levels as children with mild OI. Fractures can have a major influence on the functional level, and treatment should focus on the prevention and rehabilitation of these events when they occur.
RESUMO Objetivo:
Avaliar a funcionalidade e fatores associados em crianças e adolescentes com osteogênese imperfeita (OI). Métodos:
Estudo transversal com 30 crianças e adolescentes com OI. Foram avaliados prontuários médicos, uso de bisfosfonatos, características socioeconômicas, dinamometria de preensão palmar, equilíbrio, hipermobilidade articular, nível de deambulação e escores do Pediatric Evaluation of Disability Inventory - Computer Adaptative Test (PEDI-CAT). Os dados foram apresentados em média e desvio padrão e comparados por teste t por Mann-Whitney, enquanto os categóricos foram apresentados em frequência e comparados pelo teste exato de Fisher. Análises intragrupos foram realizadas por análise de covariância (ANCOVA) ou Teste de Wilcoxon para postos sinalizados. O teste Tau-b de Kendall foi usado para correlações. Resultados:
A idade variou de 6 a 18 anos. A amostra foi dividida em dois grupos de acordo com a gravidade da doença. Casos moderados/graves (n=10) apresentaram menor estatura e força muscular comparadas às dos leves (n=20). Fraqueza muscular foi observada em todos os casos de OI quando comparados à população normal. Não houve diferença nos domínios do PEDI-CAT com exceção do domínio mobilidade. Houve correlação entre o número de fraturas, tipo de OI, peso e equilíbrio e o domínio mobilidade; e entre os domínios Atividades Diárias e Mobilidade e Responsabilidade e Social/cognitivo do PEDI-CAT. Conclusões:
Nossos achados sugerem que crianças com OI moderada/severa podem atingir o mesmo nível de funcionalidade que crianças com a forma leve. Fraturas podem ter grande influência no nível de funcionalidade e o tratamento deve enfocar a prevenção e a reabilitação desses eventos.