Predictores de la violencia ejercida contra la mujer en departamentos de alta prevalencia del Perú
Predictors of violence against women in high prevalence departments of Peru
Preditores de violência contra mulheres em departamentos de alta prevalência do Peru

Rev. cient. salud UNITEPC; 8 (1), 2021
Publication year: 2021

Objetivo. Identificar los predictores de la violencia ejercida contra la mujer en departamentos de alta prevalencia del Perú. Métodos. Estudio observacional, analítico y transversal. Se realizó un análisis secundario de la Encuesta Demográfica y de Salud Familiar-ENDES 2019. La muestra fue probabilística, de áreas, estratificada, multietápica e independiente en cada departamento estudiado. Fueron incluidas 108 mujeres convivientes o casadas que respondieron al módulo de violencia. Se llevaron a cabo análisis descriptivos y regresiones logísticas univariadas y multivariadas para muestras complejas, teniendo en cuenta las características sociodemográficas como predictores a través del cálculo del odds ratio (OR) con sus intervalos de confianza al 95%. Resultados. La probabilidad de padecer algún tipo de violencia fue de 3,56 veces más en las convivientes, respecto a las casadas, ajustado por haber padecido de violencia en la niñez, no pertenecer al comedor popular y no estar afiliada al Programa Nacional Cuna Más (Área ROC = 72,27%). La probabilidad de padecer violencia física fue 2,91 veces más en mujeres con antecedente de violencia en la niñez y 3,91 veces más para el caso de la violencia económica; en el caso de violencia psicológica, la probabilidad fue 4,30 veces más en las convivientes, respecto a las casadas y 4,18 veces más en el caso de la violencia sexual. Conclusiones. Existen predictores como el hecho de ser conviviente, haber sufrido violencia en la niñez y la no pertenencia a programas sociales, los cuales son predictores de la violencia contra la mujer.
Objective. To identify predictors of violence against women in high prevalence departments of Peru. Methods. Observational, analytical and cross-sectional study. A secondary analysis of the Demographic and Family Health Survey-ENDES 2019 was carried out. The sample was probabilistic, area-based, stratified, multistage and independent in each department studied. A total of 108 cohabiting or married women who responded to the violence module were included. Descriptive analyses and univariate and multivariate logistic regressions were carried out for complex samples, taking into account sociodemographic characteristics as predictors through the calculation of the odds ratio (OR) with its 95% confidence intervals. Results. The probability of suffering some type of violence was 3.56 times higher in cohabiting women than in married women, adjusted for having suffered violence in childhood, not belonging to the soup kitchen and not being affiliated to the Cuna Más National Program (ROC area = 72.27%). The probability of suffering physical violence was 2.91 times higher in women with a history of violence in childhood and 3.91 times higher in the case of economic violence; in the case of psychological violence, the probability was 4.30 times higher in cohabiting women than in married women and 4.18 times higher in the case of sexual violence. Conclusions. There are predictors such as the fact of being a cohabitant, having suffered violence in childhood and not belonging to social programs, which are predictors of violence against women.
Objetivo. Identificar os preditores de violência contra as mulheres em departamentos de alta prevalência do Peru. Métodos. Estudo observacional, analítico e transversal. Foi realizada uma análise secundária do Levantamento Demográfico da Saúde da Família-ENDES 2019. A amostra foi probabilística, de áreas estratificada, multiestágio e independente em cada departamento estudado. Foram incluídas 108 mulheres concubinas ou casadas que responderam ao módulo de violência. Foram realizadas análises descritivas e regressões logísticas univariadas e multivariadas para amostras complexas, levando-se em consideração as características sociodemográficas como preditores por meio do cálculo do odds ratio (OR) com seus intervalos de confiança de 95%. Resultados. A probabilidade de sofrer algum tipo de violência foi 3,56 vezes maior em concubinas do que em mulheres casadas, ajustadas por terem sofrido violência na infância, não pertencer ao refeitório popular e não ser filiado ao Programa Nacional Cuna Más (Área ROC = 72,27% ) A probabilidade de sofrer violência física foi 2,91 vezes mais nas mulheres com histórico de violência na infância e 3,91 vezes mais no caso de violência econômica; No caso da violência psicológica, a probabilidade foi 4,30 vezes mais nas concubinas do que nas mulheres casadas e 4,18 vezes mais em relação a violência sexual. Conclusões. Existem preditores como ser companheiro, ter sofrido violência na infância e não pertencer a programas sociais, que são preditores de violência contra a mulher.

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