El derecho a la salud en la frontera: un análisis crítico
The right to health at the border: a critical analysis
O direito à saúde na frontera: uma análise crítica

Rev. urug. enferm; 19 (1), 2024
Publication year: 2024

La Organización de las Naciones Unidas ha realizado un llamamiento universal con la finalidad de contribuir a la eliminación de la pobreza, equilibrar la sostenibilidad social, económica y ambiental para el 2023, en particular se plantea lograr la cobertura sanitaria universal y el acceso a servicios de atención de salud esenciales de calidad. Estos objetivos, se encuentran alineados con los principios de Alma Ata del 78 y de Astaná del 2018 y son recogidos por el sistema de salud de Uruguay. En el presente artículo nos planteamos como objetivo, realizar un análisis crítico de su alcance, para lo cual trabajaremos con tres investigaciones realizadas en una red de policlínicas públicas de Uruguay en zona fronteriza con Brasil, analizándolas a la luz de las normativas nacionales e internacionales sobre el acceso a servicios de salud. A lo largo del mismo transitaremos por normas, leyes, experiencias diferentes y autores que ponen en cuestión las definiciones y la práctica, evidenciando las contradicciones existentes entre las definiciones de principios y las definiciones políticas, entre garantizar el derecho a la salud o la mercantilización del sistema sanitario. Lo que se evidenció en las grandes diferencias en el acceso a los servicios de salud entre los usuarios del subsector público y del subsector privado entre otras brechas de acceso a servicios de salud. Una de las conclusiones del artículo refuerza la idea de que la salud es un producto histórico en permanente cambio, dialécticamente unido a las necesidades de las personas y en contradicción con los intereses de las empresas, esta particularidad genera un espacio de permanente lucha en donde los Estados deben asumir un rol más firma en la defensa de la salud como un derecho humano fundamental.
The United Nations has made a universal call with the purpose of contributing to the elimination of poverty, balancing social, economic and environmental sustainability by 2023, in particular it aims to achieve universal health coverage and access to health services. quality essential health care. These objectives are aligned with the principles of Alma Ata of 78 and Astana of 2018 and are included by the Uruguayan health system. In this article we aim to carry out a critical analysis of its scope, for which we will work with three investigations carried out in a network of public polyclinics in Uruguay in the border area with Brazil, analyzing them in light of national and international regulations on access to health services. Throughout it we will go through norms, laws, different experiences and authors who question definitions and practice, evidencing the contradictions between definitions of principles and political definitions, between guaranteeing the right to health or the commercialization of health. sanitary system. This was evident in the large differences in access to health services between users of the public subsector and the private subsector, among other gaps in access to health services. One of the conclusions of the article reinforces the idea that health is a historical product in permanent change, dialectically linked to the needs of people and in contradiction with the interests of companies, this particularity generates a space of permanent struggle where States must assume a stronger role in defending health as a fundamental human right.
As Nações Unidas fizeram um apelo universal com o propósito de contribuir para a eliminação da pobreza, equilibrando a sustentabilidade social, económica e ambiental até 2023, em particular visa alcançar a cobertura universal de saúde e o acesso aos serviços de saúde. Estes objetivos estão alinhados com os princípios de Alma Ata de 78 e Astana de 2018 e estão incluídos no sistema de saúde uruguaio. Neste artigo pretendemos realizar uma análise crítica de seu alcance, para a qual trabalharemos com três investigações realizadas em uma rede de policlínicas públicas do Uruguai na zona fronteiriça com o Brasil, analisando-as à luz das regulamentações nacionais e internacionais sobre acesso aos serviços de saúde. Ao longo dele percorreremos normas, leis, diferentes experiências e autores que questionam definições e práticas, evidenciando as contradições entre definições de princípios e definições políticas, entre a garantia do direito à saúde ou a comercialização do sistema sanitário. Isto ficou evidente nas grandes diferenças no acesso aos serviços de saúde entre os utilizadores do subsector público e do subsector privado, entre outras lacunas no acesso aos serviços de saúde. Uma das conclusões do artigo reforça a ideia de que a saúde é um produto histórico em permanente mudança, dialeticamente ligado às necessidades das pessoas e em contradição com os interesses das empresas, esta particularidade gera um espaço de luta permanente onde os Estados devem assumir uma posição mais forte. papel na defesa da saúde como um direito humano fundamental.

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