Clinical outcomes of cracked tooth syndrome after 3 years of treatment: a case series

Yui, Karen Cristina Kazue; Silva Júnior, Jefferson Pires da; Figueiredo, Cauã Santiago; Mendonça, Rafael Pinto de; Anacleto, Felipe Nogueira; Dias, Hércules Bezerra; Bresciani,  Eduardo; Gonçalves, Sérgio Eduardo de Paiva

Background:

Diagnosis of cracked tooth syndrome (CTS) requires clinical experience and scientific knowledge. Even providing an effective resolution of the symptoms, clinicians must inform their patients that cracks may progress and induce tooth separation. Thus, follow-up is essential. Case-report: This study describes the treatment of patients with cracked tooth syndrome through a series of three cases. It also includes their long-term follow-ups over three years, through clinical probing and radiography. The findings highlight the importance of periodic check-ups to manage potential complications. Regular follow-ups can help control undesirable responses that may cause pain or make future treatments unfeasible. On all the scenarios presented, an endodontic treatment was needed. On the first successful case the radiolucent lesion regressed with no discomfort or pain. The second case was an unsuccessful one. The patient returned to the dental office after 3 years when probing revealed a 10-mm pocket at the distal aspect of the tooth. The radiography showed distal bone loss. The tooth was extracted to prevent bone loss from progressing. The third report documented the treatment of a patient who declined follow-up care and only returned after 3 years. At that point, a severe mobility was apparent. The radiography revealed a large periapical radiolucency with extensive bone loss, and the tooth extraction became necessary.

Conclusion:

These cases underscore the importance of informing patients about the potential for crack progression and tooth separation and emphasizes the crucial role of regular follow-up care, as well as discussing the possibilities of restorative treatment (au)

Contexto:

O diagnóstico da síndrome do dente trincado (SDT) requer experiência clínica e conhecimento científico. Mesmo com a resolução dos sintomas, os clínicos devem informar seus pacientes que as trincas podem progredir e induzir a fratura dos dentes. Assim, o acompanhamento é essencial.

Relato do caso:

Este estudo descreve o tratamento de pacientes com síndrome do dente trincado através de uma série de três casos e acompanhamento a longo prazo, durante três anos, por meio de sondagem clínica e radiografia (RX). Os resultados destacam a importância dos controles periódicos para gerir potenciais complicações, o que pode ajudar a controlar respostas indesejáveis dolorosas ou inviabilização de tratamentos futuros. Em todos os cenários, foi necessário tratamento endodôntico. No primeiro caso bem-sucedido, a lesão radiolúcida regrediu sem qualquer desconforto ou dor. O segundo caso foi de insucesso. O paciente voltou ao consultório dentário após 3 anos, quando a sondagem revelou uma bolsa de 10 mm na distal do dente, com perda óssea detectada no RX, sendo indicada a extração. O terceiro relatório documentou o tratamento de um paciente que recusou o acompanhamento e só regressou após 3 anos. Nessa altura, era notável uma intensa mobilidade. O RX revelou uma grande radiolucência periapical com extensa perda óssea, sendo necessária a extração do dente.

Conclusão:

Estes casos destacam a importância de informar os pacientes sobre o potencial de progressão da fissura e separação do dente e enfatiza o papel crucial do acompanhamento regular, além de discutir as possibilidades de tratamento restaurador (AU)