Comparación de la concentración de fibrinógeno por métodos de Clauss y fibrinógeno derivado del tiempo de protrombina en un coagulómetro automatizado
Comparison of fibrinogen concentration by Clauss method and by prothrombin-time-derived method in an automated coagulometer
Comparação da concentração de fibrinogênio pelo método Clauss e pelo fibrinogênio derivado de tempo de protrombina em coagulômetro automático

Salud mil; 43 (2), 2024
Publication year: 2024

Introducción:

el fibrinógeno es esencial en la hemostasia y formación de coágulos. Existen varios métodos para su cuantificación, siendo el método de Clauss el recomendado por su precisión, frente al método derivado del tiempo de protrombina, que tiende a sobreestimar los valores. El propósito de este trabajo es comparar ambos métodos para corroborar si existen diferencias significativas en los resultados de fibrinógeno en los pacientes del Hospital Central de las Fuerzas Armadas.

Materiales y métodos:

se analizaron 153 muestras de pacientes, divididos en tres grupos: Grupo 1: fibrinógeno elevado (>450 mg/dL) y resto de crasis normal.

Grupo 2:

INR >1,4 y fibrinógeno elevado.

Grupo 3:

fibrinógeno bajo (<200 mg/dL). Se compararon los resultados de fibrinógeno derivado y el método de Clauss mediante regresión Passing-Bablok, Deming y Bland Altman.

Resultados:

el fibrinógeno derivado mostró un sesgo positivo en todos los grupos. Aunque se confirmó una relación lineal entre ambos métodos, el análisis de Bland Altman indicó diferencias estadísticamente significativas (p<0.0001). El sesgo fue del 33% para los grupos 1 y 3; y 26% para el grupo 2.

Discusión y conclusión:

el método derivado sobreestima los niveles de fibrinógeno, lo que puede generar diagnósticos erróneos, particularmente en pacientes con niveles bajos o altos. El método de Clauss es más preciso y confiable, y debe preferirse para pacientes con alteraciones críticas como hipofibrinogenemia o disfibrinogenemias y para su uso correcto como marcador de inflamación sistémica.

Introduction:

Fibrinogen is essential in hemostasis and clot formation. There are several methods for its quantification, being the Clauss method the recommended one due to its precision, as opposed to the method derived from prothrombin time, which tends to overestimate the values. The purpose of this study is to compare both methods to corroborate whether there are significant differences in fibrinogen results in patients at the Hospital Central de las Fuerzas Armadas.

Materials and Methods:

153 patient samples were analyzed, divided into three groups: Group 1: Elevated fibrinogen (>450 mg/dL) and normal remaining crassis.

Group 2:

INR >1.4 and elevated fibrinogen.

Group 3:

Low fibrinogen (<200 mg/dL). The results of derived fibrinogen and Clauss method were compared by Passing-Bablok, Deming and Bland Altman regression.

Results:

Derived fibrinogen showed a positive bias in all groups. Although a linear relationship between both methods was confirmed, Bland Altman analysis indicated statistically significant differences (p<0.0001). The bias was 33% for groups 1 and 3; and 26% for group 2.

Discussion and Conclusion:

The derived method overestimates fibrinogen levels, which can lead to erroneous diagnoses, particularly in patients with low or high levels. The Clauss method is more accurate and reliable, and should be preferred for patients with critical alterations such as hypofibrinogenemia or dysfibrinogenemia and for its correct use as a marker of systemic inflammation.

Introdução:

o fibrinogênio é essencial na hemostasia e na formação de coágulos. Existem vários métodos para sua quantificação, sendo o método de Clauss recomendado por sua precisão, em oposição ao método derivado do tempo de protrombina, que tende a superestimar os valores. O objetivo deste estudo é comparar os dois métodos para corroborar se há diferenças significativas nos resultados de fibrinogênio em pacientes do Hospital Central de las Fuerzas Armadas.

Materiais e Métodos:

Foram analisadas 153 amostras de pacientes, divididas em três grupos: Grupo 1: Fibrinogênio elevado (>450 mg/dL) e crase restante normal.

Grupo 2:

INR >1,4 e fibrinogênio elevado.

Grupo 3:

Fibrinogênio baixo (<200 mg/dL). Os resultados do fibrinogênio derivado e do método de Clauss foram comparados usando a regressão de Passing-Bablok, Deming e Bland Altman.

Resultados:

O fibrinogênio derivado apresentou um viés positivo em todos os grupos. Embora tenha sido confirmada uma relação linear entre os dois métodos, a análise de Bland Altman indicou diferenças estatisticamente significativas (p<0,0001). O viés foi de 33% para os grupos 1 e 3 e de 26% para o grupo 2.

Discussão e conclusão:

O método derivado superestima os níveis de fibrinogênio, o que pode levar a um diagnóstico incorreto, principalmente em pacientes com níveis baixos ou altos. O método de Clauss é mais preciso e confiável, e deve ser preferido para pacientes com alterações críticas, como hipofibrinogenemia ou disfibrinogenemia, e para seu uso correto como marcador de inflamação sistêmica.

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