Conexões (Campinas, Online); 22 (), 2024
Publication year: 2024
Objetivo:
Analisar a percepção de pais/responsáveis por crianças de 3 a 13 anos sobre o jogo no contexto do cotidiano de seus filhos. Metodologia:
neste estudo descritivo/exploratório, transversal, quali-quantitativo e de campo, país/responsáveis (n=58) por crianças de 3 a 13 anos, participantes de colônia de férias social (CFS), responderam a questionários sobre a percepção em relação ao jogo, e a percepção em relação a importância entre o jogar e o uso de tecnologias pela criança. E ainda, participaram de entrevista semiestruturada, com a apresentação perguntas abertas referentes ao brincar. Resultados e Discussão:
A maioria dos pais/responsáveis jogava na própria casa durante a infância (81,72%), há preocupações sobre o impacto da tecnologia, acredita-se que os jogos tradicionais podem desaparecer (50%), e as crianças não brincam como antigamente (78,04%). A influência das telas foi destacada, com alguns pais sendo os próprios incentivadores do uso devido à falta de opções. A compreensão do brincar foi associada ao lúdico e lazer, um momento privilegiado de felicidade e diversão. Apesar de reconhecerem a importância do jogo para o desenvolvimento neuropsicomotor, alguns pais enfrentam dificuldades em brincar com os filhos devido à falta de tempo. A satisfação foi expressa durante o momento de brincadeira em família proporcionado na CFS, indicando um desejo de preservar a tradição do brincar na família. Conclusão:
Os pais percebem a preferência por jogos tecnológicos pelas crianças, mas reconhecem a importância do brincar tradicional para o desenvolvimento, destacando a necessidade de iniciativas como a CFS para preservar essas atividades na infância.
Objective:
This study aimed to analyze the perception of parents/caregivers of children aged 3 to 13 regarding play in the context of their children's daily lives. Methodology:
In this descriptive/exploratory, cross-sectional, quali-quantitative, and field study, parents/caregivers (n=58) of children aged 3 to 13, participants in a Social Summer Camp (SSC), attended to questionnaires about their perception of play and its importance compared to children's use of technology. Additionally, they participated in a semi-structured interview with open questions related to play. Results and Discussion:
Most parents/caregivers played at home during their own childhood (81.72%). Concerns about the impact of technology were evident, with a belief that traditional games could disappear (50%), and children no longer play as they did in the past (78.04%). Screen influence was highlighted, with some parents actively encouraging technology use due to a lack of alternatives. The understanding of play was linked to recreation and leisure, considered a privileged moment of happiness and enjoyment. While recognizing the importance of play for neuropsychomotor development, some parents faced challenges in engaging with their children due to time constraints. Satisfaction was expressed during family playtime at the SSC, indicating them seek to preserve the tradition of play within the family. Conclusion:
Parents acknowledge children's preference for technological games but recognize the significance of traditional play for development, emphasizing the importance of initiatives like the SSC to preserve these activities in childhood.
Objetivo:
Analizar la percepción de padres/responsables de niños de 3 a 13 años sobre el juego en el contexto diario de sus hijos. Metodología:
En este estudio descriptivo/exploratorio, transversal, cuali-cuantitativo y de campo, padres/responsables (n=58) de niños de 3 a 13 años, participantes en una colonia de vacaciones social (CVS), respondieron cuestionarios sobre la percepción del juego y la importancia relativa entre jugar y el uso de tecnologías por parte del niño. También participaron en una entrevista semiestructurada con preguntas abiertas sobre el juego. Resultados y Discusión:
la mayoría de los padres/responsables jugaba en su propia casa durante la infancia (81,72%). Existen preocupaciones sobre el impacto de la tecnología, creyendo que los juegos tradicionales pueden desaparecer (50%), y que los niños ya no juegan como antes (78,04%). Se destacó la influencia de las pantallas, con algunos padres siendo promotores del uso debido a la falta de alternativas. La comprensión del juego se asoció con lo lúdico y el ocio, siendo un momento privilegiado de felicidad y diversión. A pesar de reconocer la importancia del juego para el desarrollo neuropsicomotor, algunos padres enfrentan dificultades para jugar con sus hijos debido a la falta de tiempo. La satisfacción se expresó durante los momentos de juego en familia proporcionados en la CVS, indicando el deseo de preservar la tradición del juego en la familia. Conclusión:
los padres perciben la preferencia de los niños por juegos tecnológicos, pero reconocen la importancia del juego tradicional para el desarrollo, subrayando la necesidad de iniciativas como la CVS para preservar estas actividades en la infancia.