Rev. cuid. (En línea); 15 (2), 2024
Publication year: 2024
Introduction:
Sleep is fundamental to the quality of life and can affect individuals' well-being and mental health. Objective:
This study analyzed sleep quality and job satisfaction among Spanish nurses following the COVID-19 pandemic. Materials and Methods:
A cross-sectional study was conducted using the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), Font Roja Job Satisfaction Questionnaire, and sociodemographic and work-related variables. A “snowball” sampling method was employed through social media dissemination. Results:
The mean PSQI score was 9.75 ± 4,36 points. The poorest sleep quality was identified in participants without dependents (p=0.031; β=3.329; 95% CI=0.035-6.354) and those with dependents other than children (p=0.022; β=4.121; 95% CI=0.575-7.667). However, having a Ph.D degree (p=0.001; β=-3.406; 95% CI=-5.503-1.309) or specialist degree (p=0.021; β=-1.639; 95% CI=-3.031- -0.247) was associated with better sleep quality. Higher job satisfaction was found among women (p=0.034; β=0.104; 95% CI=0.007-0.201) who did not work with COVID-19 patients (p=0.049; β=-0.085; 95% CI=-0.174- -0.003). Discussion:
Improving working conditions, such as the nurse-to-patient ratio and distribution of work shifts, is crucial to enhancing nurses' sleep quality. Conclusions:
Spanish nurses reported poor sleep quality. Not having dependents or having dependents other than children were risk factors for poor sleep quality. Job satisfaction was higher among women who did not work with COVID-19 patients. No relationship was found between job satisfaction and sleep quality.
Introducción:
El sueño es fundamental para la calidad de vida y puede afectar el bienestar y la salud mental de los individuos. Objetivo:
Analizar la calidad del sueño y satisfacción laboral en enfermeras españolas tras la pandemia por COVID-19. Materiales y Métodos:
Estudio transversal utilizando el Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), el Cuestionario de Satisfacción Laboral Font Roja y variables sociodemográficas y laborales. Se empleó un muestreo en "bola de nieve" mediante divulgación en redes sociales. Resultados:
La puntuación media del PSQI fue de 9,75 ± 4,36 puntos. La peor calidad del sueño se identificó en participantes sin personas a cargo (p=0,031;β=3,329;IC95%=0,035-6,354) y en aquellos con dependientes distintos de los hijos (p=0,022;β=4,121;IC95%= 0,575-7,667). Sin embargo, ser doctor (p=0,001;β=-3,406; IC95%=-5,503-1,309) o especialista (p=0,021;β=-1,639; IC95%=-3,031- -0,247) se asoció con una mayor calidad del sueño. La mejor satisfacción laboral se identificó en mujeres (p=0,034;β=0,104;IC95%=0,007-0,201), que no trabajaban con pacientes COVID (p=0,049;β=-0,085;IC95%=-0,174- -0,003). Discusión:
Es crucial mejorar las condiciones laborales, como la ratio enfermera-paciente y la distribución de los turnos de trabajo, para mejorar la calidad del sueño de las enfermeras. Conclusiones:
Las enfermeras españolas presentan una mala calidad del sueño. No tener personas a cargo y tener dependientes distintos de los hijos fueron factores de riesgo de mala calidad del sueño. La satisfacción laboral fue mayor en mujeres que no trabajaban con pacientes COVID-19. No se encontró relación entre la satisfacción laboral y la calidad del sueño de los trabajadores.
Introdução:
O sono é fundamental para a qualidade de vida e pode afetar o bem-estar e a saúde mental dos indivíduos. Objetivo:
Este estudo analisou a qualidade do sono e a satisfação no trabalho entre enfermeiros espanhóis após a pandemia de COVID-19. Materiais e Métodos:
Foi realizado um estudo transversal utilizando o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI), o Questionário de Satisfação no Trabalho Font Roja e variáveis sociodemográficas e relacionadas ao trabalho. Um método de amostragem “bola de neve” foi empregado por meio de divulgação em redes sociais. Resultados:
A pontuação média do PSQI foi de 9,75 ± 4,36 pontos. A pior qualidade do sono foi identificada nos participantes sem dependentes (p=0,031; β=3,329; IC 95%=0,035-6,354) e naqueles com outros dependentes que não sejam filhos (p=0,022; β=4,121; IC 95%=0,575-7,667). Entretanto, possuir doutoramento (p=0,001; β=-3,406; IC 95%=-5,503-1,309) ou especialista (p=0,021; β=-1,639; IC 95%=-3,031- -0,247) esteve associado a melhor qualidade do sono. Maior satisfação no trabalho foi encontrada entre mulheres (p=0,034; β=0,104; IC 95%=0,007-0,201) que não trabalhavam com pacientes com COVID-19 (p=0,049; β=-0,085; IC 95%=-0,174- -0,003). Discussão:
Melhorar as condições de trabalho, tais como o rácio enfermeiro/paciente e a distribuição dos turnos de trabalho, é crucial para melhorar a qualidade do sono dos enfermeiros. Conclusões:
Os enfermeiros espanhóis relataram má qualidade do sono. Não ter dependentes ou ter outros dependentes além dos filhos foram fatores de risco para má qualidade do sono. A satisfação no trabalho foi maior entre as mulheres que não trabalharam com pacientes com COVID-19. Nenhuma relação foi encontrada entre satisfação no trabalho e qualidade do sono.