Rev. epidemiol. controle infecç; 14 (2), 2024
Publication year: 2024
Background and Objectives:
military police officers face stress related to increase in violence and devaluation of their profession, which can lead to burnout and compromised quality of life. This study aimed to analyze the association between burnout and quality of life in military police officers from two Brazilian corporations. Methods:
this was a cross-sectional study of 773 military police officers, 506 (65.5%) from battalions of the Country Police Command - 5th Region in São Paulo state and 267 (34.5%) from 3rd Military Police Battalion in Paraná state. Data was collected between January and December 2018 using a questionnaire with sociodemographic and professional variables:
the Maslach Burnout Inventory (MBI), translated and adapted into Portuguese by Robayo-Tamayo; and the
abbreviated version of the World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-Bref). Results:
police officers from São Paulo had significantly better levels of quality of life than police officers from Paraná. There was a predominance of a high level of depersonalization (21.3%) among police officers from Paraná; a medium level of depersonalization (33.9%) among police officers from São Paulo; a medium level of emotional exhaustion and a high level of personal accomplishment in both police forces. Conclusion:
police officers with low levels of depersonalization and emotional exhaustion had a higher quality of life in the physical health, psychological health, social relationships, environmental health and overall quality of life domains, and police officers with higher levels of personal accomplishment had higher quality of life scores.(AU)
Justificativa e Objetivos:
os policiais militares enfrentam desgastes relacionados ao aumento da violência e à desvalorização da profissão que podem levar ao esgotamento e comprometimento da qualidade de vida. Este estudo teve como objetivo analisar a associação entre o burnout e a qualidade de vida em policiais militares de duas
corporações brasileiras. Métodos:
estudo transversal, com 773 policiais militares, sendo 506 (65,5%) dos batalhões do Comando de Policiamento do Interior – 5ª Região do estado de São Paulo e 267 (34,5%) do 3º Batalhão de Polícia Militar do Paraná. Os dados foram coletados entre janeiro e dezembro de 2018, utilizando-se um questionário com variáveis sociodemográficas e profissionais: o Inventário de Burnout de Maslach (MBI), traduzido e adaptado para o português por Robayo-Tamayo; e a versão abreviada do World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-Bref). Resultados:
os policiais paulistas apresentaram níveis de qualidade de vida significativamente melhores dos que os policiais paranaenses. Houve predomínio alto nível de despersonalização (21,3%) entre policiais paranaenses; nível médio de despersonalização (33,9%) entre policiais paulistas; nível médio de exaustão emocional; e nível alto de realização pessoal em ambas as corporações. Quanto maiores os níveis de despersonalização e exaustão emocional dos policiais militares, menor a qualidade de vida. Por outro lado, quanto maior a realização pessoal, maior a qualidade de vida dos profissionais. Conclusão:
policiais com níveis baixos de despersonalização e de exaustão emocional apresentaram maior qualidade de vida nos domínios físico, psicológico, relações sociais, meio ambiente e na avaliação da qualidade de vida geral, e os policiais com níveis mais elevados de realização pessoal tinham maiores escores de qualidade de vida.(AU)
Justificación y Objetivos:
los policías militares enfrentan estrés relacionado con el aumento de la violencia y la devaluación de la profesión, lo que puede provocar agotamiento y comprometer la calidad de vida. Este estudio tuvo como objetivo analizar la asociación entre burnout y calidad de vida en policías militares de dos cuerpos brasileños. Métodos:
se trató de un estudio transversal de 773 policías militares, 506 (65,5%) de los batallones del Comando de Policía Interior - 5ª Región en estado de São Paulo y 267 (34,5%) del 3º Batallón de Policía Militar en estado de Paraná. Los datos se recogieron entre enero y diciembre de 2018, mediante cuestionario con variables sociodemográficas y profesionales: el Inventario de Burnout de Maslach (MBI), traducido y adaptado al portugués por Robayo-Tamayo; y la versión abreviada del World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-Bref). Resultados:
los policías de São Paulo tenían niveles de calidad de vida significativamente mejores que los policías de Paraná. Predominó un alto nivel de despersonalización (21,3%) entre los policías de Paraná; nivel medio de despersonalización (33,9%) entre los agentes de policía de São Paulo; nivel medio de agotamiento emocional; y alto nivel de realización personal en ambas corporaciones. Conclusión:
los policías con bajos niveles de despersonalización y agotamiento emocional
presentaron mayor calidad de vida en el ámbito físico, psicológico, relaciones sociales, entorno y en la valoración de la calidad de vida general, y los policías con niveles más altos de realización personal tenían puntuaciones más altas en calidad de vida.(AU)