Level of physical activity, hope of life, and intensity of depressive and anxious symptoms in hemodialysis patients

Rambo, Tiago da Rosa; Silveira, João Francisco de Castro; Paiva, Dulciane Nunes; Reuter, Éboni Marília

INTRODUCTION:

Individuals with advanced-stage chronic kidney disease require hemodialysis, in which the resource has harmful physical and mental effects, and it is still unclear how the level of physical activity is related to cognitive status in this population.

OBJECTIVE:

To compare the level of physical activity with hope of life and the intensity of depressive and anxious symptoms in hemodialysis patients.

METHODS:

A cross-sectional study carried out with 59 hemodialysis patients dichotomized into two groups (sufficiently active and insufficiently active) according to the level of physical activity (International Physical Activity Questionnaire), evaluated in terms of hope of life (Herth Hope Index) and the intensity of depressive symptoms (Beck Depression Inventory) and anxious (Beck Anxiety Inventory). The association between categorical variables was evaluated using Pearson’s chi-square test and numerical variables using the Student’s T-test and Mann-Whitney U test (p<0.05).

RESULTS:

There was a prevalence of subjects categorized as sufficiently active (64%) and with a minimal depression (57%) and anxiety (59%). Insufficiently active individuals had higher scores on the depression (p=0.001) and anxiety (p=0.019) instrument, and similar scores on the hope of life instrument (p=0.067). There was a greater intensity of depressive and anxious symptoms in those who were insufficiently active (p<0.001; p=0.003).

CONCLUSION:

When compared to insufficiently active, sufficiently active hemodialysis patients have similar hope of life and lower intensity of depressive and anxious symptoms.

INTRODUÇÃO:

Indivíduos com doença renal crônica em estágio avançado necessitam de hemodiálise, em que tal recurso apresenta efeitos deletérios sobre aspectos da saúde física e mental, sendo que ainda não está claro de que forma o nível de atividade física está relacionado ao estado mental nesta população.

OBJETIVO:

Comparar o nível de atividade física com a esperança de vida e a intensidade de sintomas depressivos e ansiosos em pacientes hemodialíticos.

MÉTODO:

Estudo transversal realizado com 59 pacientes hemodialíticos dicotomizados em dois grupos (suficientemente ativo e insuficientemente ativo) de acordo com o nível de atividade física (Questionário Internacional de Atividade Física), avaliados quanto a esperança de vida (Escala de Esperança de Herth) e a intensidade de sintomas depressivos (Inventário de Depressão de Beck) e ansiosos (Inventário de Ansiedade de Beck). A comparação entre variáveis categóricas foi testada pelo teste Qui-quadrado de Pearson e numéricas pelo teste T Student e U de Mann-Whitney (p<0,05).

RESULTADOS:

Houve prevalência de sujeitos categorizados como suficientemente ativos (64%) e com mínimo grau de depressão (57%) e ansiedade (59%). Insuficientemente ativos apresentaram pontuações superiores no instrumento de depressão (p=0,001) e ansiedade (p=0,019), e semelhantes no de esperança de vida (p=0,067). Houve maior intensidade de sintomas depressivos e ansiosos nos insuficientemente ativos (p<0,001; p=0,003).

CONCLUSÃO:

Quando comparados aos insuficientemente ativos, pacientes hemodialíticos suficientemente ativos apresentam esperança de vida semelhante e menor intensidade de sintomas depressivos e ansiosos.