Epidemiología de los niños, niñas y adolescentes derivados a un equipo de referencia en violencia basado en género y generaciones en contexto de pandemia por COVID-19, 1/4/20 al 31/3/21: diferencias con el año 2016: CASMU-IAMPP
Epidemiology of boys, girls and adolescents referred to a gender-based reference team and generations included in the context of the COVID-19 pandemic 4/1/20 to 3/31/21: differences compared to 2016: CASMU-IAMPP
Epidemiologia de meninos, meninas e adolescentes referidos a uma equipe de referência em violência de gênero e gerações no contexto da pandemia de COVID-19 01/04/20 a 31/03/21: diferenças observadas com o ano de 2016: CASMU-IAMPP

Arch. pediatr. Urug; 95 (2), 2024
Publication year: 2024

El maltrato y el abuso sexual infantil constituyen una violación de los derechos humanos y un importante problema de salud mundial. En marzo de 2020 se tomaron medidas preventivas para mitigar los efectos de la enfermedad COVID-19, como el confinamiento. El objetivo fue conocer las características epidemiológicas de niños, niñas y adolescentes víctimas de situaciones de violencia asistidos en el Equipo de Referencia en Violencia de CASMU-IAMPP, entre el 1 de abril de 2020 y el 31 de marzo de 2021, en comparación con el año 2016. Se realizó un estudio observacional, descriptivo, con los usuarios menores de 18 años derivados a dicho equipo. El total de consultas fue de 87 en el año 2016 y 63 en el año 2020. El sexo femenino predominó en ambos períodos, 60% en 2016 y 67% en 2020. Este predominio fue más marcado en escolares y adolescentes en 2020, 60% y 89% mujeres, respectivamente. Si bien en ambos períodos predominaron las situaciones en etapa de cronicidad, el número fue en descenso: 90% en 2016 y 65% en 2020 (p<0,05). En 2016, 77% fue derivado por el sector salud, 8% por el sistema judicial, 6% por la escuela y 9% fueron consultas espontáneas. En 2020, 77% fue derivado por el sector salud y 23% por el sistema judicial. No hubo derivaciones desde el sector educación. En ambos períodos, en la mitad de los casos, el agresor convivía con el niño. El pediatra tratante continuó siendo un eslabón fundamental en la detección y derivación.
Child abuse and sexual abuse are a violation of human rights and a major global health problem. In March 2020, preventive epidemiological confinement measures were taken to mitigate the effects of the disease. The objective was to learn about the epidemiological characteristics of children and adolescents, victims of violence, assisted by the CASMU-IAMPP Violence Reference Team, between 04/01/2020 to 3/31/2021, compared to 2016. An observational, descriptive study was carried out with users under 18 years of age referred to the above mentioned team. The total number of consultations was 87 in 2016 and 63 in 2020. Females predominated in both periods, 60% in 2016 and 67% in 2020. This predominance was more noticeable in schoolchildren and adolescents in 2020, being 60% and 89% women, respectively. Although situations of violence in the chronic stage predominated in both periods, the number decreased: in 2016, 90% and in 2020, 65% (p<0.05). In 2016, 77% were referred by the health sector, 8% by court, 6% by schools and 9% were spontaneous consultations. In 2020, 77% were referred by the health sector, 23% by court. There were no referrals from the education sector. In both periods, in half of the cases, the aggressor lived with the child. The treating pediatrician continues to be a fundamental link regarding detection and referral.
O abuso infantil e o abuso sexual constituem uma violação dos direitos humanos e um importante problema de saúde global. Em março de 2020, foram tomadas medidas preventivas de confinamento para mitigar os efeitos da doença. O objetivo foi conhecer as características epidemiológicas de crianças e adolescentes, vítimas de situações de violência, atendidos pela Equipe de Referência em Violência do CASMU-IAMPP, no período de 01/04/2020 a 31/03/2021, em comparação com o ano de 2016. Foi realizado um estudo observacional e descritivo com usuários menores de 18 anos encaminhados à referida equipe. O número total de consultas foi de 87 em 2016 e 63 em 2020. O sexo feminino predominou em ambos os períodos, 60% em 2016 e 67% em 2020. Esse predomínio foi mais acentuado em escolares e adolescentes em 2020, sendo 60% e 89% meninas, respectivamente. Embora as situações na fase crônica tenham predominado em ambos os períodos, o número foi diminuindo: em 2016, 90% e em 2020, 65% (p<0,05). Em 2016, 77% foram encaminhados pelo setor saúde, 8% pela Justiça, 6% pela escola e 9% foram consultas espontâneas. Em 2020, 77% foram encaminhados pelo setor saúde, 23% pela Justiça. Não houve encaminhamentos do setor educacional. Em ambos os períodos, em metade dos casos, o agressor residia com a criança. O pediatra responsável pelo tratamento continuou a ser um elo fundamental na detecção e encaminhamento.

More related