Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online); 24 (), 2024
Publication year: 2024
Abstract Objectives:
to analyze the incidence ofprematurity in users of a health insurance plan; to analyze the associated risk factors. Methods:
a retrospective study was conducted in five maternity hospitals with puerperal women who were users of health insurance plans by telephone interviews guided by a semi-structured questionnaire. The variables studied were related to sociodemographic, clinical and outcome conditions. Univariate and multivariate analysis with Backward logistic regression was performed. Results:
1,193 participants were evaluated and 116 premature births were identified. It was found that preterm birth (p<0.001; OR=4.596; CI95%=2.544-8.305), oligohydramnios (p=0.019; OR=2.697; CI95% =1.140-6.380), diabetes mellitus prior to pregnancy (p<0.001; OR=4.897; CI95%=2.147-11.169), twin pregnancy (p<0.001; OR=7.115; CI95%=3.578-14.148), autoimmune disease (p<0.001; OR=3.799; CI95%=1.987-7.260), stress during pregnancy (p=0.026; OR=1.568; CI95%=1.053-2.335), urinary infection (p=0.008; OR=1.825; CI95%=1.161-2.867), placenta previa (p=0.001; OR=3.180; CI95%=1.517-6.667), pre-eclampsia (p<0.001; OR=4.833; CI95%=2.860-8.169), gestational bleeding (p=0.001; OR=2.185; CI95%=1.340-3.564), interval between pregnancies less than six months (p=0.001; OR=3.502; CI95%=1.594-7.698), pregnancy resulting from in vitro fertilization (p<0.001; OR=2.874; CI95%=1.466-5.637) were statistically relevant as risk factors for prematurity. Conclusion:
knowledge of these factors may be important in developing strategies to improve the assistance offered to pregnant women by the health insurance providers.
Resumo Objetivos:
analisar a incidência de prematuridade em usuárias de uma operadora de planos de saúde; analisar os fatores de risco associados. Métodos:
estudo retrospectivo, realizado em cinco maternidades com puérperas usuárias de planos de saúde por meio de entrevistas telefônicas guiadas por questionário semiestruturado. As variáveis estudadas foram relativas às condições sociodemográficas, clínicas e de desfecho. Realizou-se análise uni e multivariada com regressão logística Backward. Resultados:
foram avaliadas 1193 participantes e identificados 116 nascimentos prematuros. Verificou-se que prematuro prévio (p<0,001; OR=4,596; IC95%=2,544-8,305), oligodrâmnio (p=0,019; OR=2,697; IC95%=1,140-6,380), diabetes mellitus anterior a gestação (p<0,001; OR=4,897; IC95%=2,147-11,169), gestação de gemelares (p<0,001; OR=7,115; IC95%=3,578-14,148), doença autoimune (p<0,001; OR=3,799; C95%=1,987-7,260), estresse durante a gestação (p=0,026; OR=1,568; IC95%=1,053-2,335), infecção urinária (p=0,008; OR=1,825; IC95%=1,161-2,867), placenta prévia (p=0,001; OR=3,180; IC95%=1,517-6,667), pré-eclâmpsia (p<0,001; OR=4,833; IC95%=2,860-8,169), sangramento gestacional (p=0,001; OR=2,185; IC95%=1,340-3,564), intervalo entre gestações menor que seis meses (p=0,001; OR=3,502; IC95%=1,594-7,698), gestação proveniente de fertilização in vitro (p<0,001; OR=2,874; IC95%=1,466-5,637) foram estatisticamente relevantes como fatores de risco para prematuridade. Conclusão:
o conhecimento desses fatores pode ser importante na elaboração de estratégias para melhorar a assistência ofertada às gestantes por operadoras de planos de saúde.