Política Nacional de Cuidados Paliativos: Desafios da Qualificação Profissional em Cuidados Paliativos no Brasil
National Palliative Care Policy: Challenges of Professional Qualification in Palliative Care in Brazil
Política Nacional de Cuidados Paliativos: Desafíos de la Calificación Profesional en Cuidados Paliativos en el Brasil

Rev. Bras. Cancerol. (Online); 70 (3), 2024
Publication year: 2024

Visando proporcionar experiências de vida e de morte mais dignas, por meio do alívio da dor, do sofrimento (em suas dimensões física, psicoemocional, espiritual e social) e de outros sintomas de pessoas com sofrimento relacionado a doenças ou condições de saúde graves/ameaçadoras da vida e seus familiares/cuidadores, o Ministério da Saúde publicou a Política Nacional de Cuidados Paliativos no âmbito do Sistema Único de Saúde em 22 de maio de 2024. Cabe destacar que até 2019 somente 50% dos países possuíam políticas de cuidado paliativo.Para promover qualidade de vida e de morte (desfechos de ordem multidimensional), os profissionais de saúde das diferentes categorias (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, profissionais destinados à assistência espiritual, cirurgião-dentista, farmacêuticos, entre outros) devem estar qualificados para proporcionar uma assistência que deverá integrar ações de variados graus de complexidade com abrangência à diversidade sociocultural, biográfica e de valores, e proporcionais à evolução da doença (incluindo aqueles indivíduos com prognóstico de sobrevida mais estendida, bem como aqueles em cuidados de fim de vida). No entanto, em todo mundo, existe uma carência de educação em cuidado paliativo.
The National Policy of Palliative Care under the purview of the National Health System was published by the Ministry of Health on May 22, 2024. Its main goal is to offer health actions and services that ensure dignified life and death to individuals with life-threatening diseases or conditions by relieving pain, physical, psychoemotional, spiritual and social suffering and other symptoms in addition to their family/caregivers. Until 2019, only 50% of the countries had palliative care policies in place. In order to promote quality of life and death (multidimensional outcomes), health professionals – physicians, nurses, physiotherapists, occupational therapists, psychologists, nutritionists, speech therapists, social workers, spiritual counsellors, surgeon-dentists, pharmacists among others – must be qualified to offer integrated actions at different layers of complexity including sociocultural aspects further to biography and values matched to the course of the disease (including individuals with prolonged survival and those at end-of-life care). However, gaps of palliative care qualification can be found worldwide.
Buscando proporcionar experiencias de vida y de muerte más dignas, a través del alivio del dolor, del sufrimiento (en sus dimensiones física, psicoemocional, espiritual y social) y de otros síntomas de personas con sufrimiento relacionado a enfermedades o condiciones de salud graves o con riesgo mortal y sus familiares/cuidadores, el Ministerio de Salud publicó la Política Nacional de Cuidados Paliativos en el ámbito del Sistema Único de Salud el 22 de mayo de 2024. Cabe destacar que hasta 2019 solo el 50% de los países tenían políticas de cuidado paliativo.Para promover calidad de vida y de muerte (desenlaces de orden multidimensional), los profesionales de salud de las diferentes categorías (médicos, enfermeros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionales, psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos, asistentes sociales, profesionales destinados a la asistencia espiritual, cirujanos dentistas, farmacéuticos, entre otros) deben estar calificados para proporcionar una asistencia que deberá integrar acciones de diversos grados de complejidad que abarquen la diversidad sociocultural, biográfica y de valores, y proporcionales a la evolución de la enfermedad (incluyendo aquellos individuos con pronóstico de sobrevida más extendida, así como aquellos en cuidados de final de vida). Sin embargo, en todo el mundo, existe una carencia de educación en cuidado paliativo.

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