Gender differences in quality of life among Bell’s palsy patients: a cross-sectional study
Diferenças entre gêneros na qualidade de vida entre pacientes com paralisia de Bell: um estudo transversal

Rev. Pesqui. Fisioter; 14 (1), 2024
Publication year: 2024

BACKGROUND:

Functional and psychosocial consequences are reported to be associated with Bell’s palsy. Quality outcomes in bell’s palsy could be influenced by the sociodemographic factors in males and females, but their predicting factors are scantly reported. This study is designed to compare the quality outcomes in males and females with Bell’s palsy.

METHODS:

Nonprobability sampling and a convenient method were used to recruit 196 participants in this cross-sectional study. The study protocol followed the STROBE guidelines and the institutional review board approval for the study was obtained. Participants are screened for eligibility prior to enrollment. The data collection form is used to get the participant characteristics. The facial disability index and World Health Organization Quality of life Brief version (WHO QOL BREF) are used to assess the quality outcomes.

RESULTS:

Chi-square statistics for the sociodemographic data in males and females were significant for the type of employment (χ < 0.001). Unpairedt-testt analysis showed significant differences (P < 0.05) in the mean scores ofthe physical and socialcomponentst of the facial disability index and physiological, environmenta,l and overall components of WHOQOL BREF indicating that females are affected more than males. Further regression analysis revealeda significant association for a higher level of education (β = 2.77, CI = 0.52 to 5.02, P = 0.046) and private employment (β = 4.30, CI = 0.06 to 8.54, P = 0.047) with poor quality outcomes in females.

CONCLUSION:

Quality of life is affected more in females with Bell’s palsy and the predicting factors are higher levels of education and employment in private organizations. Longer duration of symptoms predicted poor quality in both males and females.

INTRODUÇÃO:

Relata-se que as consequências funcionais e psicossociais estão associadas à paralisia de Bell. Os resultados de qualidade na paralisia de Bell podem ser influenciados pelos fatores sociodemográficos em homens e mulheres, mas seus fatores preditivos são pouco relatados. Este estudo foi desenvolvido para comparar os resultados de qualidade em homens e mulheres com paralisia de Bell.

MÉTODOS:

Amostragem não probabilística e método conveniente foram utilizados para recrutar 196 participantes neste estudo transversal. O protocolo do estudo seguiu as diretrizes STROBE e a aprovação do conselho de revisão institucional para o estudo foi obtida. Os participantes são selecionados quanto à sua elegibilidade antes da inscrição. O formulário de coleta de dados é utilizado para obter as características dos participantes. O índice de incapacidade facial e a versão resumida da qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (WHO QOL BREF) são usados para avaliar os resultados de qualidade.

RESULTADOS:

As estatísticas do qui-quadrado para os dados sociodemográficos em homens e mulheres foram significativas para o tipo de emprego (χ < 0.001). A análise do teste t não pareado mostrou diferenças significativas (P < 0.05) nos escores médios dos componentes físico e social do índice de incapacidade facial e dos componentes fisiológicos, ambientais e gerais do WHOQOL BREF, indicando que as mulheres são mais afetadas que os homens. Análises de regressão adicionais revelaram associação significativa para maior nível de escolaridade (β = 2,77, CI = 0,52 a 5,02, P = 0,046) e emprego privado (β = 4,30, CI = 0,06 a 8,54, P = 0,047) com resultados de baixa qualidade em mulheres.

CONCLUSÃO:

A qualidade de vida é mais afetada em mulheres com paralisia de Bell e os fatores preditivos são maior nível de escolaridade e emprego em organizações privadas. A maior duração do sintoma previu má qualidade em homens e mulheres.

More related