O Impacto dos Fatores de Riscos na Gênese das Neoplasias Pediátricas: Esforços de Prevenção Primária São Necessários
The Impact of Risk Factors on the Genesis of Pediatric Neoplasms: Primary Prevention Efforts Are Necessary
El Impacto de los Factores de Riesgo en la Génesis de las Neoplasias Pediátricas: Son Necesarios Esfuerzos de Prevención Primaria
Rev. Bras. Cancerol. (Online); 71 (1), 2025
Publication year: 2025
Recentemente, a Revista Brasileira de Cancerologia (RBC) tornou pública uma chamada de artigos originais para publicações no número temático sobre “Vigilância do câncer e seus fatores de risco”, cujo tema central foi abordar as lacunas e os avanços nas investigações sobre a prevenção e vigilância do câncer no Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Uma temática muito oportuna para defender a opinião sobre o desafio de incentivar a prevenção de câncer pediátrico. Após uma revisão da literatura, foram sumarizadas as principais evidências que sustentam as iniciativas já existentes sobre prevenção de cânceres pediátricos. Em contraste com as neoplasias de adultos, não existem programas de rastreio populacional de câncer pediátrico, baseados em evidências ou estratégias de redução de riscos no estilo de vida, mesmo com estudos epidemiológicos apontando para vigência de determinados fatores de riscos.As neoplasias pediátricas são rapidamente fatais se não diagnosticadas e tratadas em centros especializados. Nos países com alto índice de desenvolvimento humano (IDH), 80% dos pacientes com câncer pediátrico têm uma sobrevida superior a 5 anos de vida. Essa estimativa mostra o progresso substancial que foi feito no diagnóstico e nos protocolos terapêuticos vigentes. Consequentemente, a diminuição da mortalidade do câncer pediátrico depende de recursos adequados para diagnóstico precoce e para os tratamentos de alta complexidade em saúde.
Recently, the Revista Brasileira de Cancerologia(RBC) made a public call for original papers on the theme “Cancer surveillance and its risk factors”, whose main topic was the gaps and advancements in the investigations on cancer prevention and surveillance in Brazil’s National Health System (SUS). A timely theme to support the opinion on the challenge of encouraging pediatric cancer prevention. After literature review, the main evidence that support current initiatives on pediatric cancer prevention were summarized. In contrast with adult neoplasms, there are no evidence-based population tracking programs for pediatric cancer or strategies to reduce lifestyle-based risks, even with epidemiological studies pointing to the validity of certain risk factors.Pediatric neoplasms are rapidly fatal if not diagnosed and treated in specialized centers. In countries with high human development index (IDH), 80% of pediatric cancer patients have survived for over 5 years. This estimate shows the substantial progress in current diagnosis and therapeutic protocols. Consequently, the decrease in pediatric cancer mortality depends on adequate resources for early diagnosis and high complexity health treatments.
Recientemente, la Revista Brasileira de Cancerologia (RBC) hizo pública una convocatoria de artículos originales para publicaciones en el número temático sobre “Vigilancia del cáncer y sus factores de riesgo”, cuyo tema central fue abordar las brechas y los avances en las investigaciones sobre la prevención y vigilancia del cáncer en el Sistema Único de Salud (SUS) en el Brasil. Una temática muy oportuna para defender la opinión sobre el reto de incentivar la prevención de cáncer pediátrico. Tras una revisión de la literatura, fueron resumidas las principales evidencias que sustentan las iniciativas ya existentes sobre prevención de cánceres pediátricos. En contraste con las neoplasias de adultos, no existen programas de rastreo poblacional de cáncer pediátrico, basados en evidencias o estrategias de reducción de riesgos en el estilo de vida, incluso con estudios epidemiológicos señalando hacia la vigencia de determinados factores de riesgos.Las neoplasias pediátricas son rápidamente fatales si no son diagnosticadas y tratadas en centros especializados. En los países con alto índice de desarrollo humano (IDH), el 80% de los pacientes con cáncer pediátrico tiene una sobrevida superior a 5 años de vida. Esta estimación muestra el progreso substancial que fue hecho en el diagnóstico y en los protocolos terapéuticos vigentes. Consecuentemente, la disminución de la mortalidad del cáncer pediátrico depende de recursos adecuados para diagnóstico temprano y para los tratamientos de alta complejidad en salud.