Inserção dos profissionais de Educação Física no SUS: uma análise do cenário do estado do Espírito Santo

Tristão, Flavio Ignes; Vasquez, Vitor Lacerda; Gomes, Ivan Marcelo

Este estudo, de caráter descritivo e qualitativo, teve como objetivo analisar o panorama dos Profissionais de Educação Física no SUS do Estado do Espírito Santo, identificando a representatividade destes frente aos demais profissionais de saúde, bem como a distribuição e o tipo de vínculo destes profissionais. Os resultados evidenciaram que a quantidade de Profissionais de Educação Física é subdimensionada, ocupando a nona posição entre dez categorias pesquisadas. Além disso, apenas 25 (32%) dos 78 municípios contam com este profissional atuando nas equipes de saúde, cujo vínculo se demonstra precário em quase metade dos registros encontrados. Este panorama revela uma tendência à precarização do trabalho, o que pode comprometer a resolutividade das ações de cuidado em saúde (AU).

This descriptive and qualitative study aimed to analyze the panorama of Physical Education Professionals in the Unified Health System in the State of Espírito Santo, identifying their representation compared to other health professionals, as well as the distribution and type of employment of these professionals. The results showed that the number of Physical Education Professionals is undersized, occupying the ninth position among ten categories surveyed. Furthermore, only 25 (32%) of the 78 municipalities have this professional working in the health teams, whose link appears to be precarious in almost half of the records found. This panorama reveals a tendency towards precarious work, which can compromise the resoluteness of health care actions (AU).

Este estudio descriptivo y cualitativo tuvo como objetivo analizar el panorama de los Profesionales de Educación Física del SUS en el Estado de Espírito Santo, identificando su representación frente a otros profesionales de la salud, así como la distribución y el tipo de ocupación de esos profesionales. Los resultados mostraron que el número de Profesionales de Educación Física es insuficiente, ocupando la novena posición entre diez categorías investigadas. Además, sólo 25 (32%) de los 78 municipios cuentan con este profesional trabajando en los equipos de salud, cuyo vínculo aparece como precario en casi la mitad de los registros encontrados. Este panorama revela una tendencia hacia el trabajo precario, que puede comprometer la firmeza de las acciones de atención a la salud (AU).