Cienc. enferm; 21 (2), 2015
Publication year: 2015
Objetivo:
Analisar o perfil dos pacientes oncológicos atendidos na Unidade de Emergência de um hospital público estadual no interior do Estado de São Paulo - Brasil. Material e método:
Este é um estudo exploratório, retrospectivo. Foram utilizados os prontuários dos pacientes atendidos no departamento de emergência no ano de 2012. Resultados:
Foram atendidos 172 pacientes oncológicos em um ano, 62,2% (107) do sexo masculino com média de idade de 62 anos, sendo 69,8% (120) pacientes no estágio inicial ou intermediário da doença, 97,6% (168) dos pacientes fizeram quimioterapia e 39,5% (68) radioterapia e 86% (148) destes pacientes oncológicos não apresentaram metástase, sendo 57,5% (99) tiveram alta do serviço de emergência. Quanto aos sinais e sintomas que levaram estes pacientes procurarem o serviço de emergência estão a dor 83,1% (143), náuseas e vômitos para 67,4% (116), febre 26,1% (45) e fraqueza apresentada por 11,6% (20) pacientes. Os tumores eram de origem gastrointestinal para 27,3% (47), pulmão 18,6% (32) e mama 16,9% (29), sendo utilizados analgésicos 94,7% (163) e antieméticos 79,6% (137), por via endovenosa periférica 45% (77). Conclusão:
Concluiu-se que é pequena a prevalência de pacientes oncológicos nesta unidade de emergência, e que o tratamento dos sintomas em pacientes com câncer é uma preocupação multiprofissional complexa e os serviços de emergência devem ter estrutura física e recursos humanos qualificados para atender os pacientes.
Objective:
To analyze the profile of oncology patients treated at the Emergency Unit of a public hospital in the State of São Paulo - Brazil. Method:
This is an exploratory, retrospective study. Medical records were used from patients seen in the emergency unit in the year 2012. Results:
172 cancer patients were treated at one year, 62.2% (107) were male with a mean age of 62 years, 69.8% (120) patients in the initial or intermediate stage of the disease, 97.6% (168) of the patients received chemotherapy and 39.5% (68) radiation and 86% (148) of these patients did not have cancer metastasis and 57.5% (99) were discharged from the emergency unit. The signs and symptoms that led these patients to seek emergency services are pain 83.1% (143), nausea and vomiting to 67.4% (116), fever 26.1% (45) and weakness presented by 11.6% (20) cases. Tumors were gastrointestinal disturbances to 27.3% (47), lungs 18.6% (32) and breast 16.9% (29), analgesics being used 94.7% (163) and antiemetics 79,6% (137), peripheral intravenous 45% (77). Conclusion:
It was concluded that there is little prevalence of cancer patients in this emergency unit, and the treatment of symptoms in cancer patients is a complex multidisciplinary concern and emergency services should have physical infrastructure and qualified human resources to serve patients.
Objetivo:
Analizar el perfil de los pacientes oncológicos atendidos en el Servicio de Urgencias de un hospital público en el estado de São Paulo - Brasil. Material y método:
Estudio exploratorio, retrospectivo. Fueron utilizados los registros médicos de los pacientes atendidos en el servicio de urgencias en el año 2012. Resultados:
Fueron tratados 172 pacientes con cáncer en un año; el 62,2% (107) eran hombres con una edad media de 62 años, encontrándose el 69,8% (120) de los pacientes en etapa inicial o intermedia de la enfermedad; el 97,6% (168) de los pacientes recibieron quimioterapia, 39,5% (68) radioterapia y el 86% (148) de los pacientes no tenían metástasis del cáncer, siendo 57,5% (99) dados de alta del servicio de urgencias. Los signos y síntomas que llevaron a estos pacientes a buscar los servicios de emergencia fueron el dolor 83,1% (143), náuseas y vómitos 67,4% (116), fiebre 26,1% (45) y debilidad 11,6% (20). Los tumores fueron de origen gastrointestinal 27,3% (47), pulmón 18,6% (32), mama 16,9% (29), siendo los analgésicos utilizados en 94,7% (163) y antieméticos 79,6% (137) por via venosa periférica 45% (77). Conclusión:
Hay poca prevalencia de pacientes con cáncer en este servicio de urgencias, el tratamiento de los síntomas en pacientes con cáncer es una preocupación de servicios multidisciplinarios compleja y los servicios de emergencia deben tener la infraestructura y los recursos humanos cualificados para atender a los pacientes.