Vulnerabilidades e necessidades de acesso à atenção primária à saúde na adolescência
Vulnerabilities and needs for accessing primary health care in adolescence
Vulnerabilidades y necesidades de acceso a la atención primaria de salud en la adolescencia

Ciênc. cuid. saúde; 12 (1), 2013
Publication year: 2013

Este estudo analisou as vulnerabilidades e as necessidades de acesso à saúde sob a perspectiva de adolescentes escolares. Trata-se de pesquisa de abordagem quantitativa desenvolvida no município de Contagem-MG, com 678 adolescentes escolares entre 14 e 15 anos de idade que responderam a um questionário sobre vulnerabilidades e acesso em saúde na adolescência. Realizou-se análise descritiva estratificada por sexo. Do total de adolescentes participantes do estudo, 81,7% consideraram seu estado de saúde ótimo/bom, 33,8% definiram saúde como bem-estar, 27,1% mencionaram já ter iniciado sua vida sexual, 28,8% informaram nunca/raramente utilizar preservativo, 21,2% declararam utilização de tabaco ou bebida alcoólica. Figuraram como prioridades de acesso à saúde as consultas médica (51,6%) e odontológica (46,8%), seguidas das ações geralmente realizadas pela enfermagem, como avaliação de peso/altura (41,9%), vacinação (37,9%) e grupos educativos (26,4%). Os resultados demonstram a necessidade de ampliar as ações realizadas na Atenção Primária à Saúde, para que seja favorecida uma maior adoção de práticas protetoras entre os adolescentes diante dos contextos de vulnerabilidades à saúde prevalentes nessa faixa etária.
This study analyzed the vulnerabilities and needs for accessing health care from the perspective of adolescent students. This is a research with quantitative approach carried out in the town of Contagem, Minas Gerais, Brazil, with 678 adolescent students between 14 and 15 years of age who answered to a questionnaire on vulnerabilities and health care access in adolescence. One conducted a descriptive analysis stratified by sex. Out of the total number of adolescents participating in the study, 81.7% regarded their health status as excellent/good, 33.8% defined health as well-being, 27.1% mentioned having already started their sexual life, 28.8% reported to have never/rarely used condom, 21.2% stated to use tobacco or alcohol beverage. One observed as priorities in health care access the medical (51.6%) and dentist (46.8%) consultations, followed by actions usually performed by nursing, such as weight/height evaluation (41.9%), vaccination (37.9%), and education groups (26.4%). The results demonstrate that there's a need for expanding the actions undertaken in Primary Health Care, so that greater adoption of protective practices among adolescents is encouraged in face of the health vulnerability contexts prevailing in this age group.
Este estudio analizó las vulnerabilidades y las necesidades de acceso a la salud desde la perspectiva de estudiantes adolescentes. Esta es una investigación con abordaje cuantitativa desarrollada en el municipio de Contagem, Minas Gerais, Brasil, con 678 estudiantes adolescentes entre 14 y 15 años de edad que respondieron a un cuestionario acerca de las vulnerabilidades y del acceso a la salud en la adolescencia. Se realizó un análisis descriptivo estratificado por sexo. Del total de adolescentes participantes en el estudio, 81,7% consideraron su estado de salud óptimo/bueno, 33,8% definieron salud como bienestar, 27,1% mencionaron ya haber iniciado su vida sexual, 28,8% informaron nunca/raramente utilizar preservativo, 21,2% declararon la utilización de tabaco o bebida alcohólica. Figuraron como prioridades de acceso a la salud las consultas médica (51,6%) y odontológica (46,8%), seguidas de las acciones generalmente realizadas por la enfermería, como evaluación de peso/altura (41,9%), vacunación (37,9%) y grupos educativos (26,4%). Los resultados demuestran la necesidad de ampliar las acciones llevadas a cabo en la Atención Primaria de Salud, para que sea favorecida una mayor adopción de prácticas protectoras entre los adolescentes delante de los contextos de vulnerabilidades a la salud prevalentes en esta franja etaria.

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