A ressonância magnética (RM) vem sendo muito utilizada nas diferentes especialidades médicas como complemento diagnóstico e acompanhamento evolutivo de diversas patologias. O objetivo desta pesquisa foi traçar o perfil dos clientes que realizaram RM, identificando sinais de ansiedade provocados pela claustrofobia e outras dificuldades relatadas durante a realização do exame. Trata-se de um estudo descritivo quantitativo, realizado em uma clínica de radiologia da cidade de Londrina, PR, no segundo semestre de 2004. Foram entrevistados clientes maiores de 18 anos de ambos os sexos, com capacidade de interação pessoal e que aceitaram participar voluntariamente, assinando um termo de consentimento livre e esclarecido. As informações foram coletadas através de um questionário contendo perguntas fechadas. Os resultados demonstraram que 24 por cento dos clientes relataram que a necessidade de permanecer imóvel durante o exame causou desconforto; 23 por cento queixaram-se do barulho emitido pelo aparelho; 14 por cento afirmaram que a forma de túnel do aparelho causou claustrofobia; 3 por cento referiram que a dor provocada pela doença, associada à imobilidade corporal, aumentaram o desconforto durante a realização do exame; e 3 por cento não conseguiram realizar o exame por apresentarem sintomas de ansiedade e claustrofobia. Acreditamos que este estudo possa instrumentalizar os profissionais de enfermagem, proporcionando-lhes conhecimento técnico e cientifico na informação ao cliente, para prestar uma assistência direcionada a minimizar o desconforto, a fim de realizar o exame com boa qualidade, reduzindo o tempo e os custos do mesmo