Physical activity in commuting, household, leisure-time, or work: which domain is associated with lower stress in adult workers?
Atividade física no deslocamento, domicílio, lazer ou trabalho: qual domínio se associa à menor ocorrência de estresse em adultos trabalhadores?
Rev. bras. ativ. fís. saúde; 21 (2), 2016
Publication year: 2016
The aim of the study was to investigate the association of the physical activity domains and types of physical activity practiced during leisure time with the occurrence of stress in workers. This is a cross-sectional survey, conducted from 2006 to 2008, with a representative sample of industrial workers (n = 47, 477; 69% men). Data were collected via questionnaire. For statistical analysis, a Poisson regression with adjustment for robust variance was used in Stata 13.0. Women who were physically active during leisure time (19.9%; IC95%: 19.0−20.7) had lower occurrences of stress than those who were physically inactive in this domain (14.2%; IC95%: 13.3−15.2). Among men, those active at home (11.6; IC95%:11.1−12.0 vs. 12.9%; IC95%:12.4−13.5), during leisure time (10.2%; IC95%: 9.8−10.6 vs. 15.1%; IC95%: 14.4−15.7), and at work (11.7%; IC95%: 11.3−12.1 vs. 13.3%; IC95%: 12.6−14.0) had lower occurrences of stress than their peers. As the number of domains that contained physical activity increased, stress occurrence tended to decrease for both sexes. The types of leisure time physical activities associated with a lower occurrence of stress in women were sports (11.1%), gymnastics/weight lifting (13.2%), and dance (14.5%); similar results were observed for men who engaged in jogging (9.0%), sports (9.7%), and walking (10.1%). Physical activity in the leisure time domain, for women and men workers, including sports practice among women and jogging among men, were associated with lower stress occurrences.
O estudo objetivou investigar a associação dos domínios da atividade física e dos tipos de atividade física praticadas no lazer com a ocorrência de estresse em trabalhadores. Trata-se de uma pesquisa transversal, realizada de 2006 a 2008, com uma amostra representativa de industriários (n = 47.477; 69% do sexo masculino). Os dados foram coletados via questionário. Na análise estatística, empregou-se a Regressão de Poisson com ajuste para variância robusta, no programa Stata 13.0. As mulheres fisicamente ativas (19,9%; IC95%: 19,0–20,7) no lazer apresentaram menor ocorrência de estresse do que aquelas fisicamente inativas (14,2%; IC95%: 13,3−15,2). Entre os homens, aqueles fisicamente ativos no domicílio (11,6; IC95%: 11,1−12,0 vs. 12,9%; IC95%: 12,4−13,5), no lazer (10,2%; IC95%: 9,8−10,6 vs. 15,1%; IC95%: 14,4−15,7) e no trabalho (11,7%; IC95%: 11,3−12,1 vs. 13,3%; IC95%: 12,6−14,0) apresentaram menores ocorrências de estresse daqueles fisicamente inativos. Houve uma tendência de redução do estresse em ambos os sexos conforme o incremento de domínios com a prática de atividade física. Os tipos de atividade física no lazer associados às menores ocorrências de estresse, nas mulheres, foram os esportes (11,1%), a ginástica/musculação (13,2%) e a dança (14,5%) e, nos homens, foram a corrida (9,0%), os esportes (9,7%) e a caminhada (10,1%). Conclui-se que a atividade física no domínio do lazer, tanto em mulheres quanto em homens trabalhadores, assim como as práticas de esportes, entre as mulheres, e corrida, entre os homens, mostraram-se associadas às menores ocorrências de estresse.