Desde a introdução dos implantes endósseos, os métodos de diagnóstico que utilizam imagens têm sido considerados de grande valor. As estruturas anatômicas da área de eleição, bem como sua relação com os tecidos adjacentes precisa estar clara para o planejamento dos implantes, para isso é necessário ter dimensões precisas nas imagens das estruturas. Objetivo do presente trabalho foi avaliar diferentes técnicas tomografados com relação a precisão da medida na imagem do comprimento do implante de titânio. Foram radiografados sessenta implantes fixos em áreas edêntulas de cinco mandíbulas maceradas, utilizando as técnicas: panorâmica, tomografia convencional e tomografia computadorizada. As medidas foram realizadas em todas as imagens utilizando um paquímetro digital (Mitutoyo) com o objetivo de obter a dimensão vertical (comprimento) da imagem dos implantes. Os dados foram submetidos ao tratamento estatístico, tendo demonstrado uma grande variação. Em outras palavras, o mesmo implante apresentou variação no comprimento da imagem do implante, comparado ao seu comprimento real dependendo da técnica utilizada. Em relação a precisão da técnica para mostrar imagens próximas da dimensão real, os resultados mostraram a seguinte ordem decrescente: CT (CT Sytec 3000). Tomografia convencional (Tomaz) e Panorâmica (Panoura 10 CSU). Os autores concluem que a CT gerou a melhor imagem tomográfica do implante de titânio seguida pela tomografia convencional e panorâmica, respectivamente.