Intersectorial health-related policies: the use of a legal and theoretical framework to propose a typology to a case study in a Brazilian municipality
Políticas Intersetoriais Relacionadas à Saúde: uso de marcos legais e teóricos para a proposição de uma tipologia aplicada a um estudo de caso em um município brasileiro

Ciênc. Saúde Colet. (Impr.); 19 (11), 2014
Publication year: 2014

This article analyzes intersectorial health-related policies (IHRP) based on a case study performed in 2008-2009 that mapped the social policies of the city of Piracicaba, State of Sao Paulo, Brazil. The research strategy comprised quantitative and qualitative methodologies and converging information sources. Legal and theoretical conceptual frameworks were applied to the Piracicaba study results and served as the basis for proposing a typology of IHRP.

Three types of IHRP were identified:

health policies where the health sector is coordinator but needs non-health sectors to succeed; policies with a sector other than health as coordinator, but which needs health sector collaboration to succeed; and thirdly, genuine intersectorial policies, not led by any one sector but by a specifically-appointed intersectorial coordinator. The authors contend that political commitment of local authorities alone may not be enough to promote efficient intersectorial social policies. Comprehension of different types of IHRP and their interface mechanisms may contribute to greater efficiency and coverage of social policies that affect health equity and its social determinants positively. In the final analysis,, this will lead to more equitable health outcomes.
Este artigo analisa as Políticas Intersetoriais Relacionadas à Saúde (PIRS), com base em um estudo de caso realizado em 2008 e 2009 que mapeou as políticas sociais do município de Piracicaba, São Paulo, Brasil. A estratégia de pesquisa compreendeu metodologias qualitativa e quantitativa. Marcos legais e teóricos foram aplicados aos resultados do estudo de Piracicaba, servindo de base para a proposição de três tipos de PIRS: políticas de saúde coordenadas pelo setor saúde e que necessitam de outros para serem bem sucedidas; políticas coordenadas por outro setor, diferente do da saúde, mas que necessitam da participação deste para serem efetivas; e as políticas intersetoriais genuínas, que não são lideradas por um único setor mas sim por um órgão intersetorial criado especificamente para sua coordenação. Os autores sustentam que somente a vontade política do gestor pode não ser suficiente para a promoção de políticas intersetoriais eficientes, e que a compreensão dos tipos de PIRS, e seus diferentes mecanismos de articulação, podem contribuir para o aprimoramento e a cobertura das políticas sociais que afetam positivamente a equidade em saúde e os determinantes sociais. No final, isto irá conduzir a resultados com maior equidade em saúde.

More related