Death in hospital and at home: population and health policy influences in Londrina, State of Paraná, Brazil (1996-2010)
Morte no hospital e no domicílio: influências populacionais e das políticas de saúde em Londrina, Paraná, Brasil (1996 a 2010)
Morte no hospital e no domicílio: influências populacionais e das políticas de saúde em Londrina, Paraná, Brasil (1996 a 2010)

Ciênc. Saúde Colet. (Impr.); 20 (3), 2015
Publication year: 2015

An aging population and epidemiological transition involves prolonged terminal illnesses and an increased demand for end-stage support in health services, mainly in hospitals. Changes in health care and government health policies may influence the death locations, making it possible to remain at home or in an institution. The scope of this article is to analyze death locations in the city of Londrina, State of Paraná, from 1996 to 2010, and to verify the influence of population and health policy changes on these statistics. An analysis was conducted into death locations in Londrina in Mortality Information System (SIM) considering the main causes and locations of death. There was an increase of 28% in deaths among the population in general, though 48% for the population over 60 years of age. There was an increase of deaths in hospitals, which were responsible for 70% of the occurrences, though death frequencies in others locations did not increase, and deaths in the home remained at about 18%. The locations of death did not change during this period, even with health policies that broadened care in other locations, such as the patient´s home. The predominance of hospital deaths was similar to other Brazilian cities, albeit higher than in other countries.
O envelhecimento da população e a transição epidemiológica implicam em tempo prolongado de terminalidade e em aumento da demanda por serviços de saúde com suporte para o processo de óbito, o qual ocorre principalmente nos hospitais. Mudanças no suporte oferecido e nas políticas em saúde podem influenciar as características dos óbitos, possibilitando a ocorrência em domicílio ou em instituições. O objetivo do presente artigo é analisar os locais de óbito no município de Londrina (PR), entre 1996 a 2010, e verificar influências das mudanças populacionais e políticas. Realizou-se uma análise das frequências dos óbitos no município, pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), considerando as causas e os locais de óbito. Houve um aumento de 28% no número de óbitos da população geral, mas 48% para aquela acima de 60 anos. Aumentou o número de óbitos hospitalares, que corresponderam por 70% das ocorrências, no entanto não houve aumento na frequência de outros locais, e os domicílios mantiveram cerca de 18%. As frequên cias de locais de óbito não alteraram no período, mesmo com políticas de saúde que ampliaram o suporte em outros locais, como o domicílio. O predomínio hospitalar foi semelhante a outros municípios brasileiros, mas maior que o observado em outros países.
O envelhecimento da população e a transição epidemiológica implicam em tempo prolongado de terminalidade e em aumento da demanda por serviços de saúde com suporte para o processo de óbito, o qual ocorre principalmente nos hospitais. Mudanças no suporte oferecido e nas políticas em saúde podem influenciar as características dos óbitos, possibilitando a ocorrência em domicílio ou em instituições. O objetivo do presente artigo é analisar os locais de óbito no município de Londrina (PR), entre 1996 a 2010, e verificar influências das mudanças populacionais e políticas. Realizou-se uma análise das frequências dos óbitos no município, pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), considerando as causas e os locais de óbito. Houve um aumento de 28% no número de óbitos da população geral, mas 48% para aquela acima de 60 anos. Aumentou o número de óbitos hospitalares, que corresponderam por 70% das ocorrências, no entanto não houve aumento na frequência de outros locais, e os domicílios mantiveram cerca de 18%. As frequên cias de locais de óbito não alteraram no período, mesmo com políticas de saúde que ampliaram o suporte em outros locais, como o domicílio. O predomínio hospitalar foi semelhante a outros municípios brasileiros, mas maior que o observado em outros países.

More related