Brand names of Portuguese medication: understanding the importance of their linguistic structure and regulatory issues
Nomes de marca dos medicamentos Portugueses: sua estrutura linguística e aspetos regulatórios

Ciênc. Saúde Colet. (Impr.); 20 (8), 2015
Publication year: 2015

Abstract Among other regulatory requirements, medicine brands should be composed of single names without abbreviations to prevent errors in prescription of medication. The purposes of the study were to investigate the compliance of a sam ple of Portuguese medicine brand names with Portuguese pharmaceutical regulations. This includes identifying their basic linguistic characteristics and comparing these features and their frequency of occurrence with benchmark values of the colloquial or informal language. A sample of 474 brand names was selected. Names were analyzed using manual (visual analyses) and computer methods (FreP - Frequency Patterns of Phonological Objects in Portuguese and MS word). A significant number of names (61.3%) failed to comply with the Portuguese phonologic system (related to the sound of words) and/or the spelling system (related to the written form of words) contained more than one word, comprised a high proportion of infrequent syllable types or stress patterns and included abbreviations. The results suggest that some of the brand names of Portuguese medication should be reevaluated, and that regulation on this issue should be enforced and updated, taking into consideration specific linguistic and spelling codes.
Resumo Entre outros requisitos regulatórios, o nome dos medicamentos de marca deve ser composto por um único nome e não integrar abreviaturas para evitar erros de medicação.

Os objetivos do estudo foram:

investigar a adequação de um grupo de nomes de medicamentos de marca portugueses à regulação farmacêutica do mesmo País; identificar as suas características linguísticas básicas e comparar essas características e a sua frequência com valores de referência da língua corrente ou informal. Foi selecionada uma amostra de 474 nomes. Os nomes foram analisados com recurso a métodos manuais (análise visual) e automáticos (FreP - Frequency Patterns of Phonological Objects in Portuguese e o MS word). Um número significativo de nomes (61,3%) não estava em conformidade com o sistema fonológico (relacionado com a forma sonora das palavras) e ortográfico do Português (relacionado com a forma de escrita das palavras), tinha mais de uma palavra, continha uma alta proporção padrões silábicos e acentuais raros, e incluía abreviaturas. Os resultados sugerem que alguns dos nomes das marcas medicamentos portugueses devem ser reavaliadas e os aspetos regulatórios atualizados, tendo em consideração as características específicas do sistema linguístico e ortográfico português.

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