Mental disorders among health workers in Brazil
Transtornos mentais entre trabalhadores da área da saúde no Brasil

Ciênc. Saúde Colet. (Impr.); 20 (8), 2015
Publication year: 2015

Abstract The scope of this article is to deter mine the prevalence of common mental disorders (CMD) and Depression among Community Health Agents (CHA) and employees of Psychosocial Care Centers (CAPS). It is a cross-sectional descriptive study involving the target population of Community Health Workers and Psychosocial Care Center workers, linked to the Municipal Health Department of Pelotas in the Brazilian State of Rio Grande do Sul. The presence of common mental disorders was considered when the Self Report Questionnaire (SRQ) was > 7 and the occurrence of depression when BDI > 12. In total, 257 professionals participated in the study. Among mental health professionals (n = 119), the prevalence of CMDs was 25.2% and depression was 23.5%, while the prevalence of CMDs was 48.6% and depression was 29% among CHA (n = 138). The ratio of CMDs between the two groups of professionals was statistically different (p < 0.001). In this study, it was observed that the CAPS professionals are more adapted to work issues, with less perceived health problems arising from work and with a lower prevalence of mental disorders compared to CHA.
Resumo Este artigo tem por objetivo verificar a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) e Depressão entre Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e trabalhadores dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Estudo descritivo transversal, tendo como população alvo os Agentes Comunitários de Saúde e os trabalhadores dos Centros de Atenção Psicossocial, vinculados à Secretaria Municipal de Saúde de Pelotas, RS, Brasil. A presença de transtornos mentais comuns foi considerada quando o Self Report Questionnaire (SRQ) > 7 e a ocorrência de depressão quando Beck Depression Inventory II (BDI II) > 12. No total, 257 profissionais participaram do estudo. Dentre os profissionais da saúde mental (n = 119), a prevalência de TMC foi de 25,2% e de depressão de 23,5%. Já a prevalência de TMC foi de 48,6% e de depressão de 29,0% entre os ACS (n = 138). A proporção de TMC entre os dois grupos de profissionais foi estatisticamente diferente (p < 0.001). Neste estudo, pode-se observar que os profissionais dos CAPS estão mais adaptados às questões laborais, percebem-se com menor prejuízo para a saúde decorrente do trabalho e também apresentaram menor prevalência de transtornos mentais quando comparados aos ACS.

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