Avaliação da incompletude da declaração de óbitos de menores de um ano em Pernambuco, Brasil, 1999-2011
Evaluation of the incompleteness in the filling out of death certificates of children under one year of age in the State of Pernambuco, Brazil, 1999-2011

Ciênc. Saúde Colet. (Impr.); 20 (9), 2015
Publication year: 2015

ResumoCom o objetivo de avaliar a incompletude no preenchimento da declaração de óbito (DO) nas Regionais de Saúde do estado de Pernambuco foi realizado um estudo descritivo a partir de informações sobre óbitos de menores de um ano residentes dos municípios de Pernambuco, provenientes do Sistema de Informação sobre Mortalidade, nos triênios de 1999-2001 e 2009-2011. Foi calculado o percentual de incompletude considerando o preenchimento em branco/ignorado dos campos da DO por Regional de Saúde e a taxa de variação proporcional da incompletude entre os dois triênios. Observou-se que o preenchimento não apresentou um padrão bem definido para as Regionais, ocorrendo redução da incompletude para a maioria das variáveis, entretanto, apenas as variáveis sexo, faixa etária e local de ocorrência do óbito atingiram incompletude ≤ 5% no segundo triênio de estudo, considerado excelente nos escores de Romero e Cunha. Apesar do decréscimo da incompletude das variáveis relacionadas à gestação e parto e relacionadas à mãe, foi observado no segundo triênio incompletude entre 10 e 20%, atingindo escore regular no triênio 2009-2011. Apesar da melhoria do preenchimento no Estado, faz-se necessário o fortalecimento da vigilância e dos Comitês de Prevenção do Óbito Infantil para qualificação do preenchimento da DO.
AbstractIn order to assess the incompleteness in filling out death certificates (DC) in the regional health offices of the State of Pernambuco a descriptive study was conducted on data for infant mortality information on deaths of children under one year of age in the municipalities of Pernambuco in the 1999-2001 and 2009-2011 threeyear periods. The percentage of incompleteness was based on the blank/unknown responses in the DCs per regional health office and the proportional variation rate of incompleteness between the two periods. It was observed that the filling out of information did not show a well-defined pattern per office, with a reduction in incompleteness occurring for most variables, though the sex, age and place of occurrence of death variables alone revealed ≤ 5% incompleteness in the second term of study, which was considered excellent in terms of the Romero and Cunha scores. Despite the decrease in incompleteness related to pregnancy, childbirth and mother-related variables, in the second triennium incompleteness between 10 and 20% was observed, with a regular score in the 2009-2011 triennium. Despite the improvement in the filling out of details in the State, it is necessary to strengthen surveillance and training for completing the DCs by the Committees for Prevention of Infant Mortality.

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