Construcionismo social na atenção básica: uma revisão integrativa
Social constructionism in primary health care: an integrative review

Ciênc. Saúde Colet. (Impr.); 20 (9), 2015
Publication year: 2015

ResumoO presente estudo propõe a análise de artigos científicos, com fins de investigar como autores/as que se apoiam no Construcionismo Social definem saúde na Atenção Básica. Foi realizada uma Revisão Integrativa, elegendo-se como materiais para discussão relatos de experiência e pesquisas publicadas na Biblioteca Virtual em Saúde Brasil, com exercícios no âmbito da Atenção Básica. A efetivação desta etapa resultou na coleta de 12 artigos. Os dados foram analisados e discutidos tendo como base as perspectivas do Construcionismo Social, o que gerou dois eixos temáticos: exercícios de cidadania – promoção de saúde nos espaços coletivos; práticas em saúde - e a superação de dicotomias e verdades absolutas. Esse processo de estudo evidenciou a relevância da noção de responsabilidade compartilhada nos sentidos de saúde produzidos nos textos analisados. Os/as autores/as afirmam que é possível ampliar as práticas em saúde para uma ação coletiva, que possibilite o contínuo diálogo entre usuários/as e trabalhadores/as da saúde. Destaca-se ainda a crítica à predominância do discurso biomédico promotor de práticas coladas a lógicas de atenção centralizadas na doença.
AbstractThis study sets out to analyze scientific articles in order to investigate how researchers in the area of Social Constructionism define “health” in Primary Health Care. An integrative review of the literature was conducted along with a decision to concentrate on those works with narrative experiences and research studies. The database researched was the Brazilian Virtual Health Library, with experiences in the scope of Primary Health Care. The effectiveness of this step resulted in 12 articles. Data were analyzed and discussed based on the perspectives of social constructionism, which generated two central themes.

They were:

citizenship exercises – promoting health in collective spaces; health practices – overcoming the dichotomies and absolute truths. This study revealed the relevance of the notion of shared responsibility on meanings of health contained in the texts analyzed. The researchers claim that it is possible to expand health practices into collective action to facilitate ongoing dialogue between health users and workers. However, the dominance of biomedical discourse is criticized by the researchers, because that paradigm still promotes practices of care focused on illness.

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