Prevalência autorreferida de deficiência no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, 2013
Self-reported prevalence of disability in Brazil, according to the National Health Survey, 2013

Ciênc. Saúde Colet. (Impr.); 21 (10), 2016
Publication year: 2016

Resumo Objetivo descrever a prevalência autorreferida das deficiências intelectual, física, auditiva e visual, segundo variáveis sociodemográficas, grau de limitação e frequência de uso de serviço de reabilitação. Métodos Dados provenientes da Pesquisa Nacional de Saúde, inquérito populacional. Foram calculadas as prevalências autorreferidas de deficiência física, mental, visual e auditiva e seus intervalos de confiança de 95%, estratificados por sexo, faixa etária, raça/cor, para Brasil, local de residência e Grandes Regiões. Resultados a prevalência de deficiência autorreferida no país foi de 6,2% (12,4 milhões de pessoas). A prevalência de deficiência física foi de 1,3%, maior em homens, em indivíduos com 60 anos ou mais na região Nordeste. A deficiência visual foi mais prevalente (3,6%), aumentou com a idade, assim como deficiência auditiva. A deficiência adquirida foi maior em relação à de nascença (exceto intelectual). Menor grau de limitação foi observado entre os que referiram deficiência visual e o uso de serviços de saúde foi menos frequente. Conclusão há necessidade de ampliar o acesso às ações de promoção, diagnóstico e tratamento precoce, bem como o fortalecer políticas públicas direcionadas a esta população.
Abstract Objective To describe the self-reported prevalence of intellectual disability, physical, hearing and visual, according to sociodemographic variables, degree of limitation and frequency of rehabilitation service use. Methods Data from the National Health Survey, a population survey. the self-reported prevalence of physical, mental, visual and hearing were calculated and their 95% confidence intervals, stratified by sex, age, race / color, for Brazil, place of residence and Major Regions. Results The prevalence of self-reported disability in the country was 6.2% (12.4 million people). The prevalence of disability was 1.3% higher in men, in people aged 60 or more in the Northeast. Visual impairment was more prevalent (3.6%), increased with age, as well as hearing loss. Acquired deficiency was higher in relation to the birth (except intellectual). Lesser degree of limitation was observed among those who reported visual impairment and the use of health services was less frequent. Conclusion It is necessary to expand access to health promotion, early diagnosis and treatment, as well as strengthen public policies aimed at this population.

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