Estrutura interna de Unidades de Saúde da Família: acesso para as pessoas com deficiência
Internal structure of Family Health Units: access for people with disabilities

Ciênc. Saúde Colet. (Impr.); 21 (10), 2016
Publication year: 2016

Resumo Este estudo teve como objetivo avaliar a estrutura interna de Unidades de Saúde da Família em relação ao acesso de pessoas com deficiência física e/ou sensorial. Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória, de base populacional, realizada nas Unidades de Saúde da Família do município de João Pessoa, Paraíba, Brasil. Para a coleta dos dados utilizou-se um checklist fundamentado na Norma Técnica 9050. Para a análise, foram aplicados a análise descritiva e exploratória dos dados e o teste de qui-quadrado. Como resultado, dos 90 prédios avaliados, apenas 47,8% possuem rampa de acesso, destas 30,0% possuem inclinação máxima e 32,2% têm piso antiderrapante. Em 28,9%, o acesso acontece por escadaria sem corrimão e em 6,7% por escadaria com corrimão, sendo 6,7% com piso antiderrapante. E apenas 17,8% das portas corrediças apresentam trilhos rebaixados. Concluiu-se que é preciso reconhecer que as políticas públicas e as instituições não correspondem à necessidade dessas pessoas, sendo necessário reformular esse cuidado e reorganizar os serviços de saúde.
Abstract This study aimed at evaluating the internal structure of Family Health Units in relation to the access of people with physical and/or sensory disabilities. It is a descriptive, exploratory, population-based research, held in Family Health Units of the municipality of João Pessoa, Paraíba, Brazil. For the collection of data, a checklist based on Technical Standard 9050 was used. For the analysis, the descriptive and exploratory analysis of the data and the Chi-square test were applied. As a result, of the 90 buildings evaluated, only 47.8% have a wheelchair ramp, of these 30.0% have maximum slope and 32.2% have anti-slip flooring. In 28.9% access happens through a staircase without handrail and in 6.7% through a staircase with handrail, 6.7% of these with anti-slip flooring. And only 17.8% of sliding doors have lowered tracks. We concluded that it must be recognized that public policies and institutions do not correspond to the need of these people, and it is necessary to reformulate this form of care and reorganize health services.

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