Registro de ações para prevenção de morbidade infantil na caderneta de saúde da criança
Recording actions to prevent child morbidity in children´s health cards

Ciênc. Saúde Colet. (Impr.); 21 (7), 2016
Publication year: 2016

Resumo O objetivo deste estudo é analisar o registro de ações para a prevenção de morbidade na infância, a partir das informações de vacinação, suplementação de ferro e vitamina A presentes na caderneta de saúde da criança.Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado em Unidades de Saúde da Família de João Pessoa-Paraíba, com amostragem por conveniência,totalizando 116 cadernetas. Os dados foram coletados a partir da observação dos registros nas cadernetas e analisados conforme estatística simples. A maior porcentagem das crianças estava com o calendário vacinal em dia (92,2%) e as que estavam em atraso tinham entre 6 e 12 meses de idade. Em 78,9% das cadernetas não constavam registros das duas suplementações de ferro e vitamina A. Em outras, havia apenas registro de uma das suplementações. A situação vacinal das crianças no primeiro ano de vida encontra-se satisfatória, porém foram observadas falhas nos registros da suplementação de ferro e vitamina A, o que dificulta o acompanhamento das condutas realizadas na criança pelos profissionais de saúde. Espera-se que este estudo possa contribuir para subsidiar discussões e estratégias que visem melhorar o acompanhamento e os registros das vacinações e das suplementações dos micronutrientes na caderneta de saúde da criança.
Abstract The aim of this study was to analyze the registering of preventative actions in relation to child morbidity using information regarding vaccinations, as well as iron and vitamin A supplements, which are recorded in children’s health cards. This transversal study used a quantitative approach and was performed in Family Health Units in the city of João Pessoa, Paraíba; the sampling was by convenience and totaled 116 children’s health cards. The data was collected by observing the cards and the analysis was simple, statistical. The highest percentage of children had their vaccination cards up to date (92.2%) and those that did not were aged between 6 and 12 months: 78.9% of the cards did not have records relating to iron and vitamin A supplements and others only had records of one of the supplements being administered. The vaccination status of children in the first year of life was found to be satisfactory; however, discrepancies were observed in the recordings of the administration of iron and vitamin A supplements, which complicates monitoring performed by child health care professionals. It is hoped that this study will contribute to discussions and strategies aimed at improving the monitoring and recording of micronutrients in children’s health cards.

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