O fortalecimento da Atenção Primária à Saúde nos municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre, Brasil, após a inserção no Programa Mais Médicos: uma comparação intermunicipal
Strengthening Primary Health Care in the municipalities in the Metropolitan Region of Porto Alegre, Brazil, after the introduction of the Mais Médicos (More Doctors) Program: an inter-municipal comparison

Ciênc. Saúde Colet. (Impr.); 21 (9), 2016
Publication year: 2016

Resumo Este artigo visa propor uma adaptação da metodologia utilizada por Starfield e Shy (2002) para avaliar a qualidade da atenção primária em saúde (APS) dos municípios que aderiram ao Programa Mais Médicos. Os indicadores foram adaptados para cada um dos nove critérios propostos na metodologia original e aplicados para os municípios de médio e grande porte da Região Metropolitana de Porto Alegre, antes e depois destes integrarem o Programa Mais Médicos. Em 2014, os municípios foram agregados em três grupos, conforme seus escores. As análises de correlações entre diferentes grupos de escores dos municípios e os indicadores de saúde avaliados não se mostraram significativas, porém, as médias dos indicadores avaliados são melhores no grupo de municípios caracterizados com os melhores escores da APS. Em relação aos indicadores de renda, os maiores gastos per capita em saúde estão relacionados à melhor performance da APS nesses municípios. A adaptação desta metodologia pode indicar melhor compreensão das políticas relacionadas à determinação da saúde.
Abstract This article aims to propose an adaptation of the methodology used by Starfield and Shy (2002) to assess the quality of health care in the municipalities which joined the Mais Médicos (More Doctors) Program. The indicators were adapted for each one of the nine criteria proposed in the methodology and were applied to medium and large municipalities in the Metropolitan Region of Porto Alegre before and after they were integrated in the Mais Médicos Program. In 2014, the municipalities were grouped into three groups according to their scores. An analysis concerning any correlations between the different group scores for the municipalities and the health indicators that were evaluated, did not reveal anything significant. However the averages of the evaluated indicators were better in the group of municipalities characterized through having the best APS scores. In relation to the income indicator, the highest amount of money spent per capita in health is related to the best APS performance in the municipalities. An adaption of this methodology may be able to provide a better understanding of the policies related to health care.

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