Mais Médicos (More Doctors) Program: a view from England
Programa Mais Médicos: um ponto de vista desde a Inglaterra

Ciênc. Saúde Colet. (Impr.); 21 (9), 2016
Publication year: 2016

The Programa Mais Medicos (PMM) is a national strategy to increase the numbers of Brazilian trained doctors entering primary care and is possibly the most significant human resource intervention in Latin America in recent years. From an English perspective, there are clearly opportunities to learn the PMM. First, PAHO’s role in the PMM provides an exemplar for an overarching human resource migration and recruitment role throughout the EU. The role of the WHO in influencing and overseeing the recruitment of doctors throughout the EU could be an opportunity for improved distribution, avoiding a reliance on market forces. Secondly, a centrally-coordinated and governed process following well-established criteria and guidance laid out in law has helped to ensure that doctors are allocated to regions of the greatest need. Finally, the deployment of primary care doctors to ensure that the needs of the whole population are met, including in hard-to-reach areas. However, Brazil should not fall into the trap of doing much, and evaluating little. Brazil is in an exciting position to conduct robust before-after studies regarding the improvement in access, outcomes and equity that the ESF has already been credited with. Evaluation must include the impact of the PMM on Cuba.
O Programa Mais Médicos (PMM) é uma estratégia nacional para aumentar o número de médicos brasileiros formados entrando na área de cuidados primários e é, sem dúvida, a intervenção de recursos humanos mais importante na América Latina nos últimos anos. De uma perspectiva inglesa, é evidente que existem oportunidades para aprender com o PMM. Em primeiro lugar, o papel da OPAS no PMM fornece um exemplo para um modelo de migração de recursos e recrutamento humano global em toda a UE. O papel da OMS em influenciar e fiscalizar o recrutamento de médicos em toda a UE poderia ser uma oportunidade para melhorar a distribuição, evitando a dependência nas forças de mercado. Em segundo lugar, um processo centralmente coordenada e governada de acordo com critérios bem estabelecidos e as orientações constantes da lei tem ajudado a garantir que os médicos sejam alocados em regiões de maior necessidade. Por fim, a implementação de médicos de cuidados primários garante que as necessidades de toda a população sejam atendidas, incluindo em áreas de difícil alcance. No entanto, o Brasil não deve cair na armadilha de avaliar pouco. O Brasil pode fazer estudos robustos sobre a melhoria do acesso pelos resultados e equidade com que a ESF já foi creditada. A avaliação deve incluir o impacto do PMM em Cuba.

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