Documentação da síndrome dolorosa miofascial por imagem infravermelha
Documentation of myofascial pain syndrome with infrared imaging

Acta fisiátrica; 14 (1), 2007
Publication year: 2007

Os pontos-gatilho (PG) miofasciais são encontrados em muitas lesões cervicais com hiperextensão/hiperflexão, discopatias e lesões/desordens por esforço repetitivo. Desde o extremo da simulação, ao frustrante dilema na investigação objetiva da dor crônica, uma das indicações básicas e melhores da comprovação por imagem infravermelha (IR) é a de documentar afecções de tecidos moles, particularmente nos casos em que não são demonstradas por exames radiológicos, eletroneuromiográficos ou laboratoriais. Os autores revisaram a literatura sobre imagem IR na documentação da síndrome dolorosa miofascial. O exame por IR é complemento essencial do diagnóstico clínico mostrando objetivamente PG na forma de pontos aquecidos hiperradiantes. Estas áreas hiperradiantes, correspondem a PG dolorosos anotados no exame clínico. Estes são corroborados pela sensibilidade local e confirmação da dor pelos pacientes. As áreas dolorosas referidas se apresentam termicamente assimétricas com o lado oposto. Os PG latentes, não objetivamente queixados pelos pacientes durante o exame IR, também são descritos sob a forma de pontos hiperradiantes. A presença destes PG latentes pode ser confirmada pela algometria de pressão nestas áreas. Após infiltração/agulhamento há alteração do perfil térmico cutâneo demonstrando resposta neurovegetativa simpática imediata. As alterações de imagem IR se constituem, assim, em importante recurso objetivo na demonstração de PG miofasciais, correlatos com as queixas objetivas do paciente. A documentação dos PG por imagem IR é útil no direcionamento para causa da dor, orientação do tratamento adequado, assim como avaliação de sua resposta.
The myofascial trigger points (TP) are involved as much pathologies of hyperextension/hyperflexion cervical injuries, disc injuries, and overuse injuries. From the extreme of malingerer to the frustrating dilemma of intractable chronic myofascial pain, the documentation of this alteration is in the majority of the cases subjective and a dilemma. One of the basic indications and clinical uses of infrared (IR) imaging is documentation of soft tissue pathology, particularly in conditions which cannot be demonstrated on radiologic tests, electroneuromyography or laboratory workup. The authors review the literature regarding IR imaging in the documentation of myofascial pain syndrome. The IR imaging is a diagnostic test which objectively documents TP in the form of hyperradiant hot spots. These hyperradiant spots corresponding to areas of pain usually represent active TP in clinical examination. They can be corroborated by local tenderness in the region, thus confirming the patient?s complaint. The areas of pain are presented as thermal asymmetry between corresponding areas of opposite sides of the body. Latent TP, not subject to patient complaints at the time of IR imaging examination, are detected in the form of hyperradiant spots. The presence of these latent TP can be documented by abnormal pressure threshold measurement in these areas. There was an alteration of the skin thermal profile after TP local anesthesia/dry needling demonstrating an immediate neurovegetative sympathetic response. The IR imaging findings represent an objective mean to document TP, thus corroborating with the subjective patient?s complaints. The documentation of TP by IR imaging is important to introduce the most adequate treatment directed the pain cause as well as to evaluate its response.

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