Efeitos da reabilitação precoce no desfecho da reabilitação pós-acidente vascular encefálico (AVE) em mulheres com mais de 65 anos e sua correlação com a gravidade do deficit neurológico inicial
Efeitos da reabilitação precoce no desfecho da reabilitação pós-acidente vascular encefálico (AVE) em mulheres com mais de 65 anos e sua correlação com a gravidade do deficit neurológico inicial

Acta fisiátrica; 14 (4), 2007
Publication year: 2007

Este trabalho visa examinar os efeitos da reabilitação precoce, a curto e longo prazo, no desfecho do acidente vascular encefálico (AVE) em mulheres com mais de 65 anos; estabelecer a correlação entre o impacto da gravidade do déficit neurológico na predição dos resultados do tratamento de Reabilitação e, ainda, investigar a possibilidade do acompanhamento de parâmetros individuais da Medição de Independência Funcional (MIF) na predição do desfecho da reabilitação do AVE. Atualmente, o AVE é a terceira maior causa de mortalidade na população mundial, bem como a maior causa de invalidez permanente. No cenário atual, as doenças cardiovasculares e cerebrovasculares - que antes eram tidas como exclusivas da população masculina ? têm afetado também as mulheres. Por outro lado, observamos uma correlação linear entre o envelhecimento e a ocorrência destas doenças. Concluímos que a implantação do método de reabilitação precoce conduz a uma aceleração significativa do processo de tratamento e recuperação após o AVE em mulheres com mais de 65 anos. Concluímos também que certos parâmetros da MIF, por apresentarem o mesmo padrão de evolução, podem ser utilizados na predição da recuperação global do paciente.
This study aims at verifying the effects of short- and long-term rehabilitation on the outcome of encephalic vascular accident (EVA) in women older than 65 years; establishing the correlation between the impact of the neurological deficit severity on the prediction of the rehabilitation treatment outcome as well as investigating the possibility of the follow-up of individual parameters at the Functional Independence Measure (FIM) when predicting the EVA rehabilitation outcome. The EVA is currently the third major cause of death in the world?s population, as well as the main cause of permanent disability. In the present scenario, cardiovascular and cerebrovascular diseases, which used to be observed almost exclusively in the male population, now affect the female population as well. On the other hand, we observe a linear correlation between aging and the occurrence of these diseases. We conclude that the implementation of early rehabilitation leads to a significant acceleration in the treatment and recovery process post-EVA in women older than 65 years. We also conclude that certain FIM parameters can be used to predict the patient?s overall recovery, as they present the same evolution pattern.

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