Treinamento de força e sintomas de infecções respiratórias em mulheres pós-menopausadas

Dias, Rodrigo; Oliveira, Adriana Terciotti de; Cieslak, Fabrício; Krinski, Kleverton; Baganha, Ronaldo Júlio; Pezolato, Vitor Alexandre; Camarço, Nathália Ferreira; Sousa Neto, Ivo Vieira de; Nascimento, Dahan da Cunha; Silva, Carlos Alberto da; Prestes, Jonato

Introdução:

Dentre vários sintomas relacionados à menopausa, destacam-se transpiração noturna, ressecamento vaginal, ondas de calor, alterações psicológicas relacionadas à depressão e diminuição da resposta imunológica.

Objetivo:

Investigar os efeitos do treinamento de força, sobre a intensidade dos sintomas de infecções das vias aéreas superiores em mulheres pós-menopausadas.

Métodos:

Participaram 16 mulheres (58,67 ± 6,12 anos) sedentárias na pós-menopausa alocadas no grupo controle e treinamento. Todas responderam um recordatório sobre a frequência e intensidade dos sintomas de infecções das vias aéreas superiores por uma escala padronizada ao longo das oito semanas de intervenção.

Resultados:

Foram apresentados níveis similares quanto à resposta da intensidade dos sintomas de infecções das vias aéreas superiores ao longo da intervenção para os grupos controle (r = -0,75 com p = 0,028) e treinamento (r = -0,78 com p = 0,029).

Conclusão:

O treinamento de força foi seguro no que se refere aos sintomas de infecções das vias aéreas superiores, já que não houve piora do quadro clínico.

Introduction:

Among the various symptoms associated with the menopause, nocturnal transpiration, vaginal dryness, heat waves, psychological alterations related with depression, as well as the decrease of immune response can be mentioned.

Objective:

To investigate the effects of resistance training on the intensity of the symptoms for upper respiratory tract infections in postmenopausal women.

Methods:

The study included 16 sedentary post-menopausal women (58.67 ± 6.12 years) allocated to the control group and training. All responded a recall questionnaire about the frequency and intensity of upper respiratory tract infections symptoms by a standardized scale over the eight weeks of the intervention.

Results:

Similar levels were presented as the response of the intensity of the symptoms of infections of the upper airways during the intervention to the control group (r = -0.75, p = 0.028) and training (r = -0.78, p = 0.029).

Conclusion:

The resistance training was considered safe as regards symptoms of infection of the upper respiratory tract, since there was no worsening of the clinical profile.