Influence of human papillomavirus infection on the vaginal microbiome of women with immunocompetency
Influência da infecção por papillomavirus humano no microbioma vaginal de mulheres imunocompetentes

DST j. bras. doenças sex. transm; 26 (1/4), 2014
Publication year: 2014

The influence of vaginal infections on the natural history of human papillomavirus (HPV) is still unclear.

Objective:

To determine if patientswith low-grade squamous intraepithelial lesions (LSILs) and HPV have more vulvovaginitis than patients with normal liquid-based cervical cytology whowere negative for HPV.

Methods:

This is a cross-sectional study including 322 patients who underwent cervical exams. One hundred and sixty-seven ofthese patients had LSILs on cervical cytology and were simultaneously hybrid capture 2 (HC2)-positive for HPV, and the remaining 155 patients were negative for malignancies and intraepithelial lesions by cytology and HC2-negative for HPV. The prevalence of vaginal infections in both groups was compared using the X2 test without Yates' correction.

Results:

Among the patients with HPV and LSILs, the most common vaginal infection was vaginosis(8.98%) compared to candidiasis (12.9%) in the patients without LSILs and HPV. No significant differences were found in the prevalence of vaginosisbetween the two groups (p=0.53). Candidiasis was statistically more prevalent in patients without LSILs and HPV (p<0.001).

Conclusion:

An associationwas found between the presence of Candida and the absence of HPV. Although vaginosis was more frequent among patients with LSILs and HPV, it wasnot statistically significant.
A influência das infecções vaginais na história natural do papillomavirus humano (HPV) ainda é incerta.

Objetivo:

Determinar se pacientes com lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBG) e HPV têm mais vulvovaginites que aquelas com citologia cervical em meio líquido normal e testes negativos para HPV.

Métodos:

Este é um estudo transversal, que incluiu 322 mulheres que fizeram exames de colo. Cento e sessenta e sete destas tinham LIEBG na citologia oncótica e foram simultaneamente positivas para HPV na captura híbrida 2 (CH2). As outras 155 tiveram citologias negativas para neoplasia intraepitelial e malignidade e eram CH2 negativas para HPV. A prevalência de infecção vaginal nos dois grupos foi comparada usando o teste do X2 sem correção de Yates.

Resultados:

Entre as pacientes com HPV e LIEBG, a infecção vaginal mais comum foi a vaginose (8,98%), enquantoque, no grupo sem LIEBG e sem HPV, foi a candidíase (12,9%). Nenhuma diferença estatisticamente significante foi encontrada na prevalência de vaginose entre os dois grupos (p=0,53). Candidíase foi estatisticamente mais prevalente nas pacientes sem LIEBG e HPV (p<0,001).

Conclusão:

Foi encontrada uma associação entre a presença de Candida e a ausência de HPV. Embora a vaginose tenha sido mais frequente em pacientes com LIEBG e HPV, esse dado não foi estatisticamente significante.

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