Sleep and executive functions in older adults: A systematic review
Sono e funções executivas em idosos: revisão sistemática

Dement. neuropsychol; 10 (3), 2016
Publication year: 2016

ABSTRACT Introduction:

A recent increase in studies suggests a role of age-related sleep changes in executive functions (EF). However, this relationship remains unclear and mixed results have emerged.

Objective:

To investigate how age-related sleep changes may play an important role in the extent to which healthy older adults exhibit decline in EF.

Methods:

A systematic strategy was employed to identify the available literature on age-related sleep changes and EF.

Results:

Of the 465 studies identified, 26 were included. Results suggest that multiple sleep parameters differ in the way they benefit or impair EF. Parameters such as greater wake after sleep onset and lower sleep efficiency, in addition to circadian fragmentation of sleep, showed more consistent results and are potentially correlated with worsening in EF measures. However, other results seem inconclusive.

Conclusion:

These findings were discussed based on the prefrontal circuitry vulnerability model, in which sleep has been identified as a beneficial factor for prefrontal cortex functioning and hence for EF, which relies mostly on this brain area and its related networks.

RESUMO Introdução:

Um aumento recente de estudos sugere um papel das mudanças do sono relacionadas ao envelhecimento nas funções executivas (FE). Entretanto, essa relação ainda não é clara e resultados mistos têm emergido.

Objetivo:

Investigar como as mudanças do sono relacionadas à idade podem desempenhar um papel importante na medida em que idosos saudáveis apresentam um declínio nas FE.

Métodos:

Uma estratégia de revisão sistemática foi empregada para identificar a literatura disponível sobre mudanças no sono relacionadas ao envelhecimento e FE.

Resultados:

Dos 465 estudos identificados, 26 foram incluídos. Os resultados sugerem que múltiplos parâmetros do sono diferem na forma como beneficiam ou comprometem as FE. Parâmetros como maiores despertares após o início do sono e baixa eficiência do sono, além da fragmentação circadiana do sono, mostraram resultados mais consistentes e potencialmente se correlacionaram com a piora nas medidas de FE. Contudo, outros resultados parecem inconclusivos.

Conclusão:

Esses achados foram discutidos baseadamente no modelo de vulnerabilidade pré-frontal, no qual o sono tem sido apontado como um fator benéfico para o funcionamento do córtex pré-frontal e, consequentemente, para as FE que têm como substrato principal essa área cerebral e regiões relacionadas.

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