Vascular cognitive impairment (VCI): progress towards knowledge and treatment
Comprometimento cognitivo vascular (CCV): progresso do conhecimento e tratamento
Dement. neuropsychol; 4 (1), 2010
Publication year: 2010
Until recently, the study of cognitive impairment as a manifestation of cerebrovascular disease (CVD) has been hampered by the lack of common standards for assessment. The term vascular cognitive impairment (VCI) encompasses all levels of cognitive decline associated with CVD from mild deficits in one or more cognitive domains to crude dementia syndrome. VCI incorporates the complex interactions among classic vascular risk factors (i.e. arterial hypertension, high cholesterol, and diabetes), CVD subtypes, and Alzheimer Disease (AD) pathology. VCI may be the earliest, commonest, and subtlest manifestation of CVD and can be regarded as a highly prevalent and preventable syndrome. However, cognition is not a standardized outcome measure in clinical trials assessing functional ability after stroke. Furthermore, with the exception of anti-hypertensive medications, the impact of either preventive or acute stroke treatments on cognitive outcome is not known. Although clinical, epidemiological, neuroimaging, and experimental data support the VCI concept, there is a lack of integrated knowledge on the role played by the most relevant pathophysiological mechanisms involved in several neurological conditions including stroke and cognitive impairment such as excitotoxicity, apoptosis, mitochondrial DNA damage, oxidative stress, disturbed neurotransmitter release, and inflammation. For this reason, in 2006 the National Institute of Neurological Disorders and Stroke (NINDS) and the Canadian Stroke Network (CSN) defined a set of data elements to be collected in future studies aimed at defining VCI etiology, clinical manifestations, predictive factors, and treatment. These recommendations represent the first step toward developing diagnostic criteria for VCI based on sound knowledge rather than on hypotheses. The second step will be to integrate all studies using the agreed methodologies. This is likely to accelerate the search for answers.
Até recentemente, o estudo do comprometimento cognitivo como manifestação de doença cerebrovascular (DCV) tem sido comprometido pela falta de métodos de abordagem. O termo comprometimento cognitivo vascular (CCV) inclui todos os níveis de declínio cognitivo associados à DCV, de déficites discretos em um ou mais domínios cognitivos a uma síndrome demencial inequívoca. CCV incorpora interações complexas entre fatores de risco vasculares clássicos (i.e. hipertensão arterial, colesterol elevado e diabetes), subtipos de DCV e patologia de Doença de Alzheimer (DA). CCV pode ser a mais precoce, comum e sutil manifestação de DCV e pode ser encarada como uma demência altamente prevalente e prevenível. Todavia, a cognição não é uma medida de desfecho em ensaios clínicos que avaliam habilidades funcionais após acidente vascular cerebral (AVC). Além disso, com exceção de medicações anti-hipertensivas, o impacto tanto de medidas preventivas quanto tratamento agudo de AVC em desfecho cognitivo não é conhecido. A despeito de que dados clínicos, epidemiológicos, de neuroimagem e experimentais suportam o conceito de CCV, há falta de conhecimento integrado no papel desempenhado pelos mecanismos patofisiológicos mais relevantes envolvidos em muitas condições neurológicas incluindo AVC e comprometimento cognitivo, como excitotoxicidade, apoptose, dano ao DNA mitocondrial, stress oxidativo, distúrbios na liberação de neurotransmissores e inflamação. Por esta razão, em 2006 o National Institute of Neurological Disorders and Stroke (NINDS) and the Canadian Stroke Network (CSN) definiram um conjunto de dados a serem coletados em estudos futures auxiliando na definição da etiologia, manifestações clínicas, fatores preditivos e tratamento. Estas recomendações representam o primeiro degrau para o desenvolvimento dos critérios diagnósticos para CCV baseados em conhecimentos mais do que em hipóteses. O segundo degrau seria integrar todos os estudos usando metodologias aceitas, o que aceleraria a busca por respostas.