O estudo analisou a relação entre conhecimentos, atitudes e práticas em relação à Síndrome da Imudeficiência Adquirida (AIDS). Estudo transversal, com 68 usuárias de uma Unidade de Atenção Primária a Saúde em Minas Gerais. Utilizou-se formulário multidimensional abrangendo variáveis sócio demográficas e perguntas acerca de conhecimentos, atitudes e práticas (CAP) relacionadas à doença. Associações estatísticas entre conhecimentos, atitudes e práticas foram avaliadas com nível de significância de 5%. Encontrou-se 86,8% de mulheres com conhecimento adequado, 94,1% atitudes e 61,8% práticas. A feminização da doença está associada a práticas inadequadas de autoproteção, apesar de conhecimento e atitudes corretas o que contraria o raciocínio CAP. A dificuldade de negociação entre as mulheres com relacionamentos estáveis demonstrou ser o ponto mais importante. A promoção da saúde em nível de atenção primária é a melhor forma de aperfeiçoar a capacidade de autoproteção das mesmas.