Dement. neuropsychol; 7 (4), 2013
Publication year: 2013
OBJECTIVE:
To expand norms for the Mattis Dementia Rating Scale (DRS) for the Brazilian middle-age and elderly populations. METHODS:
The DRS was administered to 502 individuals without cognitive deficits, 312 women and 190 men, aged 50 years or over and with educational level ranging from 0 to 13 years or more. The sample was composed of subjects who participated in other studies, from Caeté (Minas Gerais state), Ribeirão Preto (São Paulo state) and São Paulo (São Paulo state). Participants were divided into four schooling groups (illiterate, 1 to 4 years, 5 to 12 years and 13 years or more). The subjects were divided into four groups according to age (50 to 60, 61 to 70, 71 to 80, and 80 years or over). RESULTS:
Normative data for DRS scores are expressed as percentile values. The group with lowest schooling and subjects older than 80 years had the worst scores. CONCLUSION:
As expected, age and education were strongly correlated with DRS scores. Illiterates and older old individuals performed worse than the other groups. These data might help to improve the accuracy of the diagnosis of cognitive impairment and dementia in Brazilian middle-age and elderly populations.
OBJETIVO:
Expandir normas para o Mattis Dementia Rating Scale (MDRS) na população brasileira de meia idade e idosa. MÉTODOS:
A MDRS foi aplicada em 502 indivíduos, 312 mulheres e 190 homens, com idade de 50 anos ou mais e escolaridade de 0 a 13 anos ou mais anos. A amostra foi composta de sujeitos que participaram de outros estudos:
Caeté (Minas Gerais), Ribeirão Preto (São Paulo) e São Paulo (São Paulo). Participantes foram divididos em quatro grupos de escolaridade (analfabetos, 1 a 4 anos, 5 a 12 anos e 13 anos ou mais). Os sujeitos foram divididos em quatro grupos de idade (50 a 60, 61 a 70, 71 a 80 e acima de 80 anos).RESULTADOS:
Dados normativos dos escores da MDRS são apresentados em percentis. O grupo com menos escolaridade e sujeitos acima de 80 anos apresentaram escores mais baixos. CONCLUSÃO:
Como esperado, idade e escolaridade foram fortemente correlacionados aos escores da MDRS. Analfabetos e indivíduos muito idosos apresentaram pior desempenho que os outros grupos. Os dados podem ajudar a melhorar a acurácia para o diagnóstico de prejuízo cognitivo e demência na população brasileira de meia-idade e idosos.