Communication map of elderly people Sociodemographic and cognitive-linguistic aspects
Mapa da comunicação de idosos: aspectos sociodemográficos e cognitivo-linguísticos

Dement. neuropsychol; 7 (4), 2013
Publication year: 2013

Language and communication difficulties may occur in the elderly population. This is the case of the tip-of-the-tongue phenomenon and receptive and auditory comprehension difficulties. Few studies have focused on examining the effects of social exposure on maintaining communication in the aging process.

OBJECTIVES:

[1] To describe the communication map of healthy elderly subjects; [2] To search for associations between frequency and time dedicated to communication and cognitive and sociodemographic factors.

METHODS:

Healthy elderly subjects were submitted to cognitive screening, the Token Test - Revised, and the Verbal Fluency test, and answered the ASHA-FACS and the Circles of Communication Partners questionnaires.

RESULTS:

55 subjects, 67% female, with ages over 60 years and varied schooling were included in the sample. Interlocutors in the circle of close friends and acquaintances predominated in the communication map, although the time devoted to communication with these partners was lower than in other circles. Overall, the elderly reported no deficits in language comprehension, with some reports of the tip-of-the-tongue phenomenon. Poor performances on the Token Test - Revised and in phonemic verbal fluency along with reports of communication functionality indicated that these subjects compensate for their problems.

CONCLUSION:

Older subjects with lower schooling tended to predominantly communicate within the family circle. Within other circles, the number of hours devoted to communication and dialogue partners was not associated with age or schooling. The time devoted to the circle of communication with friends may indicate cognitive difficulties.
Dificuldades de linguagem e comunicação podem ocorrer na população idosa. Esse é o caso do fenômeno da ponta da língua e também dificuldades de recepção e compreensão auditiva. Poucos estudos se dedicam a examinar efeitos da exposição social na manutenção da comunicação, no processo do envelhecimento.

OBJETIVOS:

[1] Descrever o mapa de comunicação de idosos saudáveis; [2] Buscar associações entre frequência e tempo destinados à comunicação e fatores cognitivos e sociodemográficos.

MÉTODOS:

Foram examinados idosos saudáveis que realizaram rastreio cognitivo, Token Test-Revisado, Fluência verbal e responderam aos questionários ASHA-FAcs e Círculos de Interlocutores de Comunicação.

RESULTADOS:

55 sujeitos, 67% do gênero feminino, idade acima de 60 anos e escolaridades variadas compuseram a amostra. No mapa de comunicação predominaram interlocutores no círculo de amigos próximos e conhecidos embora o tempo dedicado à comunicação com esses interlocutores seja menor do que nos outros círculos. Na média geral os idosos não relataram déficits de compreensão de linguagem e houve relatos de dificuldades do tipo fenômeno de ponta de língua. Baixos desempenhos no TT-R e na fluência verbal fonêmica ao lado do relato de funcionalidade na comunicação indica que esses sujeitos compensam seus problemas.

CONCLUSÃO:

O número de horas de interlocução e de interlocutores não está associado à idade e escolaridade, exceto para indivíduos com maior idade e menor escolaridade os quais tendem a privilegiar a interlocução em seu círculo familiar. O tempo dedicado ao círculo de comunicação com amigos pode sinalizar dificuldades de natureza cognitiva.

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