Epilepsy in patients with Alzheimer's disease: A systematic review
Epilepsia em pacientes com doença de alzheimer: Uma revisão sistemática

Dement. neuropsychol; 8 (1), 2014
Publication year: 2014

Alzheimer's disease (AD) and epilepsy are common disorders in the elderly. Evidence demonstrates that patients with AD have an increased risk of developing epilepsy and seizures.

OBJECTIVE:

To review epidemiological, clinical and treatment aspects of epilepsy and AD.

METHODS:

We reviewed databases (PubMED, LiLACS, Scielo) conducting a search for manuscripts using the terms Alzheimer's disease and epilepsy.

RESULTS:

Manuscripts related to the areas of interest were reviewed. Studies revealed that epilepsy is more frequent among AD patients. The combined presence of the two disorders may be related to mechanisms of neuronal hyperexcitability as a consequence of amyloid-beta protein (A?) or phosphorylated tau accumulation, as well as to structural changes in cortical and hippocampal regions. Available data suggest that the new generation of antiepileptic drugs (AEDs) are better tolerated in the elderly population, and may also be the best option in patients with AD and epilepsy.

CONCLUSION:

Further prospective studies involving evaluation of concomitant dementia and epilepsy, neurophysiological findings and biomarkers need to be performed.
Doença de Alzheimer (DA) e Epilepsia são desordens frequentemente vistas em idosos. Evidências mostram que pacientes com DA possuem um risco aumentado de desenvolver crises e epilepsia.

OBJETIVO:

Rever aspectos epidemiológicos, clínicos e de tratamento relacionados à DA e epilepsia.

MÉTODOS:

Nós revimos as bases de dados (PubMED, LiLACS, Scielo) procurando por manuscritos com termos: Doença de Alzheimer e epilepsia.

RESULTADOS:

Manuscritos que continham assuntos de nossa area de interesse foram revisados. Os estudos mostram que a frequência de epilepsia é maior em pacientes com DA, possivelmente ligados à deposição de beta-amiloide e proteína tau, que aumentam a hiperexcitabilidade neuronal, bem como alterações estruturais na região hipocampal. Dados disponíveis sugerem que as drogas antiepilépticas de nova geração são mais bem toleradas na população idosa, e talvez também sejam a melhor escolha nos pacientes com DA e epilepsia.

CONCLUSÃO:

Mais estudos prospectivos com evolução de demência e epilepsia concomitantes com achados neurofisiológicos e de biomarcadores necessitam ser desenvolvidos.

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