Dement. neuropsychol; 8 (2), 2014
Publication year: 2014
OBJECTIVE:
To assess the predictive role of education and frequency of reading and writing habits (FRWH) on the cognitive flexibility, inhibition and planning abilities of healthy elderly individuals. METHODS:
Fifty-seven healthy adults aged between 60 and 75 years with 2 to 23 years of formal education were assessed as to the frequency with which they read and wrote different types of text, as well as their number of years of formal education. Executive functions were evaluated using the Hayling Test and the Modified Wisconsin Card Sorting Test (MWCST). RESULTS:
Weak to moderate positive correlations were found between education, FRWH and the number of categories completed in the MWCST, while negative correlations were identified between these variables and the number of perseverative and non-perseverative errors on the task. Only the FRWH was significantly correlated with the number of failures to maintain set. Speed and accuracy on the Hayling Test were only correlated with participant education. Both education and FRWH significantly predicted performance on the MWCST, and the combination of these two variables had a greater predictive impact on performance on this task than either of the two variables alone. Variability in scores on the Hayling Test was best accounted for by participant education. CONCLUSION:
In this sample of elderly subjects, cognitive flexibility was sufficiently preserved to allow for adequate performance on verbal tasks, but may have benefitted from the additional stimulation provided by regular reading and writing habits and by formal education in the performance of more complex non-verbal tasks.
OBJETIVO:
Avaliar o papel preditivo da educação e da frequência de hábitos de leitura e de escrita (FHLE) na flexibilidade cognitiva e planejamento de idosos saudáveis. MÉTODOS:
Cinquenta e sete adultos saudáveis com idade entre 60 e 75 anos e de 2 a 23 anos de escolaridade foram avaliados quanto à frequência com que liam e escreviam diferentes tipos de texto, assim como seu número de anos de educação formal. Ainda, suas funções executivas foram examinadas pelos Testes Hayling e Wisconsin de Classificação de Cartas Modificado (MWCST). RESULTADOS:
Correlações positivas de fracas a moderadas foram encontradas entre a educação, a FHLE e o número de categorias completadas no MWCST. Ainda, estas variáveis correlacionaram-se negativamente com o número de erros perseverativos e não perseverativos na tarefa. Somente a FRWH correlacionou-se com o número de rupturas no MWCST. O tempo e acurácia no Teste Hayling correlacionaram-se apenas com a educação de participantes. Tanto a educação quanto a FHLE foram preditores significativos do desempenho no MWCST, e a combinação destas duas variáveis teve maior impacto no desempenho da tarefa do que qualquer uma delas isoladamente. A variabilidade no desempenho no teste Hayling foi melhor explicada pela educação dos idosos. CONCLUSÃO:
Nesta amostra de indivíduos idosos, a flexibilidade cognitiva esteve suficientemente preservada para permitir um desempenho adequado em tarefas verbais. No entanto, pode ter se beneficiado do estímulo adicional fornecido por hábitos de leitura e escrita regulares e por maior quantidade de anos de estudo formal em demandas não-verbais mais complexas.