Guidelines proposal for clinical recognition of mouth breathing children

Dental press j. orthod. (Impr.); 20 (4), 2015
Publication year: 2015

INTRODUCTION:

Mouth breathing (MB) is an etiological factor for sleep-disordered breathing (SDB) during childhood. The habit of breathing through the mouth may be perpetuated even after airway clearance. Both habit and obstruction may cause facial muscle imbalance and craniofacial changes.

OBJECTIVE:

The aim of this paper is to propose and test guidelines for clinical recognition of MB and some predisposing factors for SDB in children.

METHODS:

Semi-structured interviews were conducted with 110 orthodontists regarding their procedures for clinical evaluation of MB and their knowledge about SDB during childhood. Thereafter, based on their answers, guidelines were developed and tested in 687 children aged between 6 and 12 years old and attending elementary schools.

RESULTS:

There was no standardization for clinical recognition of MB among orthodontists. The most common procedures performed were inefficient to recognize differences between MB by habit or obstruction.

CONCLUSIONS:

The guidelines proposed herein facilitate clinical recognition of MB, help clinicians to differentiate between habit and obstruction, suggest the most appropriate treatment for each case, and avoid maintenance of mouth breathing patterns during adulthood.

INTRODUÇÃO:

a respiração bucal (RB) é um fator etiológico para os distúrbios respiratórios do sono (DRS) na infância. O hábito de respirar pela boca pode ser perpetuado mesmo depois da desobstrução das vias aéreas. Tanto o hábito quanto a obstrução podem causar desequilíbrios da musculatura facial e alterações craniofaciais. O objetivo deste trabalho é propor e testar uma diretriz para o reconhecimento clínico da RB e de alguns fatores predisponentes aos DRS em crianças.

MÉTODOS:

entrevistas semiestruturadas foram realizadas com 110 ortodontistas, com relação aos seus procedimentos para avaliação clínica da RB e aos seus conhecimentos sobre DRS na infância. A partir daí, com base nas respostas obtidas, uma diretriz foi desenvolvida e testada em 687 crianças, com 6 a 12 anos, oriundas de escolas de ensino fundamental.

RESULTADOS:

não existe padronização para o reconhecimento clínico da RB pelos ortodontistas. Os procedimentos mais comumente realizados foram ineficientes para reconhecer a diferença entre a RB por hábito e a por obstrução.

CONCLUSÕES:

a diretriz proposta facilita o reconhecimento clínico da RB, diferencia entre RB por hábito e por obstrução, sugere o tratamento mais adequado para cada caso, e evita a manutenção do padrão de respiração bucal na idade adulta.

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