Orthodontic decompensation in skeletal Class III malocclusion: redefining the amount of movement assessed by Cone-Beam Computed Tomography

Dental press j. orthod. (Impr.); 20 (5), 2015
Publication year: 2015

Introduction:

Cone-Beam Computed Tomography (CBCT) is essential for tridimensional planning of orthognathic surgery, as it allows visualization and evaluation of bone structures and mineralized tissues. Tomographic slices allow evaluation of tooth inclination and individualization of movement performed during preoperative decompensation. The aim of this paper was to assess maxillary and mandibular incisors inclination pre and post orthodontic decompensation in skeletal Class III malocclusion.

Methods:

The study was conducted on six individuals with skeletal Class III malocclusion, surgically treated, who had Cone-Beam Computed Tomographic scans obtained before and after orthodontic decompensation. On multiplanar reconstruction view, tomographic slices (axial, coronal and sagittal) were obtained on the long axis of each incisor. The sagittal slice was used for measurement taking, whereas the references used to assess tooth inclination were the long axis of maxillary teeth in relation to the palatal plane and the long axis of mandibular teeth in relation to the mandibular plane.

Results:

There was significant variation in the inclination of incisors before and after orthodontic decompensation. This change was of greater magnitude in the mandibular arch, evidencing that natural compensation is more effective in this arch, thereby requiring more intensive decompensation.

Conclusion:

When routinely performed, the protocols of decompensation treatment in surgical individuals often result in intensive movements, which should be reevaluated, since the extent of movement predisposes to reduction in bone attachment levels and root length.

Introdução:

a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) é essencial para o planejamento tridimensional de cirurgias ortognáticas, pois permite a visualização e avaliação de estruturas ósseas e tecidos mineralizados. Os cortes tomográficos permitem avaliar a inclinação dos dentes e individualizar o movimento realizado durante a descompensação dentária.

Objetivo:

o objetivo do presente estudo foi avaliar a inclinação dos incisivos superiores e inferiores antes e depois da descompensação ortodôntica da má oclusão de Classe III esquelética.

Métodos:

o estudo foi realizado em seis indivíduos com má oclusão de Classe III esquelética que passaram por tratamento cirúrgico e apresentaram exames de TCFC feitos antes e depois da descompensação ortodôntica. A reconstrução multiplanar foi feita a partir dos cortes tomográficos (axial, coronal e sagital) adquiridos no eixo longitudinal de cada incisivo. O corte sagital foi usado para a realização de medições, e as referências usadas para avaliar a inclinação dentária foram o eixo longitudinal dos dentes superiores em relação ao plano palatino e o eixo longitudinal dos dentes inferiores em relação ao plano mandibular.

Resultados:

houve uma variação significativa entre a inclinação dos incisivos antes e depois da descompensação ortodôntica. A alteração foi maior na arcada inferior, evidenciando que a compensação natural é mais efetiva nessa arcada, o que exige uma descompensação mais extensa.

Conclusão:

quando realizados rotineiramente, os protocolos de tratamento para descompensação em pacientes cirúrgicos geralmente resultam em movimentação extensa, que deve ser reavaliada, já que a extensão do movimento predispõe à perda de inserção e à redução do comprimento da raiz.

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